sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Meio Ambiente do Crato fará diagnóstico de cadeias extrativistas atuantes no Município

Um diagnóstico sobre a produção extrativista será realizado no Crato. Ontem, o secretário de Meio Ambiente da cidade, Stephenson Ramalho, participou de uma reunião, onde foram expostos os custos de produção da Macaúba, extraída de várias comunidades do Crato, e também responsável pela renda de dezenas de famílias em várias comunidades.

O Projeto de Promoção do Arranjo Produtivo da Sociobiodiversidade Para Povos e Comunidades Tradicionais na Mesorregião do Sul Cearense, envolve diversas cadeias produtivas, incluindo a da Macaúba, do Pequi, Fava Danta, Carnaúba, Babaçu, dentre outros produtos. As atividades estão sendo coordenadas por meio da Fundação para o Desenvolvimento do Araripe.

A reunião, que também contou com a presença de técnicos da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), por meio da Coordenação de Biocombustível. A finalidade é inserir esses produtos na política nacional de preços mínimos, possibilitando o ordenamento da produção e comercialização, com preços compatíveis aos do mercado, por meio de subsídio da Conab.

Também participou da reunião, a coordenadora do Núcleo de Gastronomia, da Secretaria de Cultura do Crato, Soraya Piancó. Na ocasião, ela apresentou aos técnicos alternativas de aproveitamento da polpa da Macaúba, como a produção da geléia e do povilho, alimentos bastante nutritivos. Conforme Soraya, alternativas gastronômicas podem ser aproveitadas com o uso do fruto, na produção de bolos, sorvetes e sucos, dentre outros produtos.

Um comentário:

  1. O projeto Cinturão de Águas do Ceará - CAC (de Jatí até as proximidades de Nova Olinda), já criou várias polêmicas ao longo da área do seu traçado. Uma das mais evidentes é na área do Baixio das Palmeiras, onde praticamente toda a comunidade sofrerá com desapropriação, ou com a obra em si, que descaracterizará a beleza do local.

    Na passagem pelo Crato, o canal será em forma de sifão (tubulação aérea ou enterrada), que pelo traçado atual corta o bairro Barro Branco nas proximidades da Escola de Educ. Infantil José do Vale Arraes Feitosa. Segue cortando o seminário Batista, pela Rua Aminadab Arruda Campos, passa entre as empresas Coca-cola e M.Dias Branco, e cruzando a avenida Padre Cícero segue em direção ás cerâmicas próximo a Ponta da Serra.

    Este, até então, era o traçado original, que já causava diversos transtornos à população próxima da área a ser construída, principalmente por desapropriação.

    Na última semana, já em discussões avançadas os responsáveis pelo Projeto da Obra, a Secretaria de Recursos Hídricos do Ceará, Construtoras, em reunião, já prevendo as questões judiciais e desentendimentos políticos com alguns dos proprietários dessas fábricas, resolveram alterar o traçado do canal atual para
    não afetar tais edificações de grande porte, mas principalmente, como citado, não criar problemas com grandes empresários da área do projeto.

    A alteração será para a área mais próxima ao Bairro Mirandão, numa área residencial e de proteção do Riacho Constantino, deixando de afetar empresários, mas agora, afetando área verde e população residencial que para eles é mais fácil aceitar os baixos valores de desapropriação sem criar problemas jurídicos ou atrasos na obra. Vale ressaltar que no projeto atual a área a ser desapropriada das fábricas é parte do muro e área sem uso, pois como é um tubo a ser enterrado não compromete a edificação em si. Este novo traçado passa nas proximidades do Estádio Mirandão, segue pelo riacho, e passará entre o posto
    de combustíveis (depósito da Martins) e um motel.

    Voltando ao problema do Riacho, pensemos em quais danos podem ser causados na área do mesmo, danos irreversíveis se levarmos em conta que terá circulação de maquinas, construção de canteiro de obra, despejo de material escavações, entre outros.

    A sociedade deve ficar atenta ao problema, mas principalmente, os órgãos de controle e monitoramento ambiental, já que é dever desses órgãos fiscalizar, e dar aval para parar ou não tais projetos.

    Fica aqui o relato e preocupação de um cidadão cratense, também vítima desses projetos impensados do governo do estado, que está mais preocupado em terminar projetos para deixar sua marca de bom governante para a crítica política e empresarial, mas que para a população não serve de nada, e serve, para causar transtorno e indignação.

    Abraços e aguardo notícias

    R. Façanha
    Crato-C

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