Em uma sessão cercada de polêmicas e discussões acirradas, a Câmara do Crato, arquivou na manhã dessa terça-feira (26), o pedido de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar denúncias do ex-prefeito Samuel Araripe (PHS) de que teria sido vítima de extorsão por parte de alguns vereadores.
O ex-prefeito se referia ao período que antecedeu a votação das suas contas de governo do exercício de 2009 que, mesmo com parecer favorável do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), foi desaprovada dias depois pela Câmara.
Durante a sessão, os vereadores aprovaram o parecer da assessoria jurídica da Casa, que decidiu pela ilegalidade do requerimento de autoria do vereador Bebeto Anastácio (PTN). A assessoria entendeu que o parecer não preencheu os requisitos básicos para a fundamentação do documento e que foi encaminhado após a sessão do dia 29 de outubro.
Os vereadores arquivaram a CPI com 12 votos a favor do parecer e cinco votos contrários. Houve bate-boca entre os vereadores da oposição Bebeto Anastácio e Amadeu de Freitas (PT), contrários aos argumentos dos vereadores Paulo de Tarso (PMDB), líder do governo, e Pedro Alagoano (PSB), principal responsável pela alegação contrária ao requerimento.
Votaram a favor os vereadores Tiago Esmeraldo (PP), Henrique Leite (PV), Nagila (PSD), Nando Bezerra (PTB), Expedito Anselmo (PTN), Pedro Alagoano (PSB), Galego da Batateira (PMDB), Marquim (PMDB), Luciano Saraiva (PSL) e Luis Carlos (PSL). Votaram contra o relatório os vereadores Guri, Bebeto Anastácio, Amadeu de Freitas, Jales Veloso (PTN) e Guer (PSDB). Faltaram a sessão os vereadores Dárcio Luis (PSDB) e Fernando Brasil (PSB).
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