Justiça condena Valério e ex-advogado no mensalão mineiro
O publicitário Marcos Valério, preso e condenado pelo STF por
ser o operador do mensalão, recebeu mais uma condenação nesta sexta-feira (14)
por corrupção envolvendo a campanha do deputado Eduardo Azeredo (PSDB-MG), em
1998, o chamado mensalão mineiro. Também foi condenado, segundo o Ministério
Público Federal, o ex-advogado de Valério Rogério Tolentino.
Segundo a sentença da 4ª Vara Criminal Federal de Belo Horizonte, o esquema para obter recursos públicos “tinha como ponto de partida a simulação ou superfaturamento de contratos de publicidade junto a órgãos da Administração direta e indireta do Estado de Minas Gerais, bem como a empresas que tivessem interesses econômicos a serem favorecidos com o esquema”.
Valério foi condenado a quatro anos e quatro meses de prisão por corrupção ativa e Tolentino, condenado pelo mesmo período, por corrupção passiva.
Segundo a sentença da 4ª Vara Criminal Federal de Belo Horizonte, o esquema para obter recursos públicos “tinha como ponto de partida a simulação ou superfaturamento de contratos de publicidade junto a órgãos da Administração direta e indireta do Estado de Minas Gerais, bem como a empresas que tivessem interesses econômicos a serem favorecidos com o esquema”.
Valério foi condenado a quatro anos e quatro meses de prisão por corrupção ativa e Tolentino, condenado pelo mesmo período, por corrupção passiva.
Tropas do Exército vão atuar em região de conflito no sul da Bahia
Tropas do Exército vão atuar com
poder de polícia no sul da Bahia a partir desta sexta-feira (14). A decisão foi
tomada após o acirramento do conflito entre indígenas e produtores rurais pela
posse de terras na região entre os municípios de Ilhéus, Una e Buerarema.
A ação foi referendada pela
assinatura do decreto da presidente Dilma Rousseff (PT) que autoriza o uso do
instrumento constitucional GLO (Garantia de Lei e Ordem), que prevê poder de
polícia para o Exército em situações excepcionais.
Governo prepara projeto para conter vândalos em manifestações
O ministro da Justiça, José Eduardo
Cardozo, disse nesta sexta-feira (14) em Aracaju (SE) que um projeto de lei que
regulamenta os crimes praticados especificamente em protestos será encaminhado
pelo governo em regime de urgência ao Congresso Nacional.
O texto, em resposta à morte do
cinegrafista Santiago Andrade, 49, no Rio de Janeiro, ainda está fase de
elaboração no Ministério da Justiça.
"A ideia é propor uma lei
equilibrada e sem excessos, uma lei firmada no contexto da democracia
brasileira, democracia esta que não aceita que os direitos de uns sejam
pisoteados por outros", disse o ministro após encontro com secretários
estaduais de Segurança Pública.
Justiça liberta italiano acusado de matar esposa com pênis de borracha
O Juiz Léo Denisson Bezerra de
Almeida concedeu, nesta sexta-feira (14), a liberdade provisória do italiano
Fabrizzio Carlo Angelo Riccardi que é acusado de matar a própria esposa, em
abril de 2013, na casa onde eles viviam na Praia do Francês, em Marechal
Deodoro. Segundo as primeiras informações, o italiano teria matado Judite
Fonseca de França Riccardi asfixiada com um pênis de borracha, entretanto, o
laudo cadavérico aponta que a vítima foi morta por traumatisco encefálico.
O magistrado explica que excedeu o
prazo de prisão do italiano e, por isso, foi concedida o alvará de soltura. O juiz
diz ainda que por duas vezes convocou uma audiência na Comarca deMarechal Deodoro, mas Riccardi não
compareceu e, por isso, a demora em julgar o processo.
Delegado indicia responsáveis pela morte de cinegrafista
O
delegado Maurício Luciano,
titular da 17ª Delegacia de Polícia, responsável pelas investigações sobre a morte do cinegrafista Santiago
Andrade, entregou nesta sexta-feira (14) o inquérito ao
Ministério Público (MP).
O delegado indiciou os jovens Fábio Raposo e Caio
Silva de Souza por homicídio
com dolo eventual.
“O dolo eventual é quando a pessoa prevê um resultado, sabe que
pode causar um determinado dano, mas ainda assim concorda em acontecer o dano.
Prossegue, mesmo sabendo que pode ocorrer um dano. Eles sabiam que a
deflagração daquele artefato, em um local com multidão, poderia causar um
resultado letal, como acabou ocorrendo. E, mesmo assim, eles assumiram o risco
de produzir. No dolo eventual não se tem intenção direta de matar, mas se
assume o risco de produzir isso”, explicou o titular da 17ª DP.
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