terça-feira, 1 de abril de 2014

Dilma homenageia os que 'morreram e desapareceram' no regime militar

A presidente Dilma Rousseff defendeu nesta segunda-feira (31) aqueles que "morreram e desapareceram" na luta contra o regime e também "pactos" conseguidos por meio de negociações com o governo autoritário da época, em uma referência aos50 anos do golpe militar.
Dilma participou no Palácio do Planalto da assinatura de contrato para execução das obras da segunda ponte do rio Guaíba, em Porto Alegre (RS). Em cerimônia fechada a jornalistas, defendeu a liberdade de imprensa e as eleições diretas e homenageou os ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso e Luiz Inácio Lula da Silva –ambos perseguidos políticos na época do regime militar.
"Cinquenta anos atrás, na noite de hoje, o Brasil deixou de ser um país de instituições ativas, independentes e democráticas. Por 21 anos, nossas instituições, nossa liberdade, nossos sonhos foram calados", disse a presidente.
"Nós reconquistamos a democracia à nossa maneira, por meio de lutas e sacrifícios humanos irreparáveis, mas também por meio de pactos e acordos nacionais, muitos deles traduzidos na Constituição de 1988", disse em seudiscurso. "Assim como respeito e valorizo os que lutaram pela democracia, enfrentando a truculência ilegal do Estado -e nunca deixarei de enaltecer esses lutadores e essas lutadoras-, também reconheço e valorizo os pactos políticos que nos levaram à redemocratização", disse.

Contêineres com alimentos levavam droga para Europa, África e Caribe

As quadrilhas desarticuladas pela PF (Polícia Federal) usavam contêineres com cargas de alimentos para enviar cocaína do porto de Santos (a 72 km de São Paulo) para Europa, África e Caribe.
Operações realizadas pela PF apreenderam 3,7 toneladas da droga entre junho do ano passado e este mês. A polícia não deu detalhes sobre as cargas, mas informou que uma delas era de açúcar. As ações da polícia foram anunciadas nesta segunda-feira (31) na Delegacia da Polícia Federal em Santos.
De acordo com polícia, a cocaína era colocada em mochilas e sacolas que eram inseridas nos contêineres pelos integrantes da quadrilha sem o conhecimento dos donos das cargas ou dos navios. A droga seguia junto com um lacre clonado.



Funcionário da Infraero é detido por assediar mulheres no aeroporto

 

O gerente do departamento de Tecnologia da Informação (TI) do Aeroporto Internacional deBelém foi detido nesta segunda-feira (31) por fazer gravações impróprias de passageiras e funcionárias do aeroporto. Ele se posicionava na escada rolante do terminal e, com um tablet de pequeno porte, gravava imagens da calcinha das mulheres por debaixo de saias e vestidos, sem o consentimento das vítimas. Um vídeo que flagrou o assédio cometido pelo gerente foi divulgado nas redes sociais.
As imagens foram feitas por um grupo de funcionárias do aeroporto, e mostram o suspeito na escada rolante, logo atrás de uma mulher que usava vestido. Ele posiciona um tablet pequeno embaixo do vestido da vítima e realiza a gravação.

A detenção aconteceu após a administração do aeroporto receber denúncias do comportamento do funcionário. Com ele, foi apreendido um tablet que, segundo a polícia, continha imagens de mulheres que ele teria gravado. Segundo a Infraero, empresa pública responsável pela administração do aeroporto de Belém, será aberto um procedimento para apurar a conduta do funcionário, que é concursado.

 

Ato lembra 50 anos do golpe e pede punição a torturadores da ditadura

Um grupo de manifestantes participou nesta segunda-feira (31) de um ato unificado na Vila Mariana, zona sul de São Paulo, para exigir a punição dos torturadores, assassinos e ocultadores de cadáveres durante a ditadura militar (1964-1985)
De acordo com a Polícia Militar, cerca 400 pessoas participam do ato "Ditadura Nunca Mais: 50 anos do golpe militar" em frente ao 36º DP, sede do antigo DOI-Codi (Destacamento de Operações de Informações do Centro de Operação de Defesa Interna), um dos principais centros de repressão e tortura da ditadura.
Os manifestantes seguram cartazes com imagens de vítimas do regime militar e pedem punição aos torturadores. Segundo pesquisadores, 46 presos políticos foram mortos no DOI-Codi paulista, entre eles o jornalista Vladimir Herzog, em 1975.

Médico cubano do Mais Médicos é achado morto em hotel de Brasília

 

Um médico cubano que participa do programa Mais Médicos, do governo federal, foi encontrado morto em um quarto do Hotel Nacional, em Brasília, na tarde desta segunda-feira (31). A polícia investiga a causa da morte. Há a suspeita de que ele tenha cometido suicídio – um lençol estava enrolado no pescoço dele.
Peritos da Polícia Civil passaram cerca de uma hora e meia no local. O corpo foi encontrado por uma camareira por volta das 14h. O médico estava encostado em uma janela do quarto onde estava hospedado, que fica no quarto andar do hotel.
O Ministério da Saúde não divulgou o nome do médico, mas disse que ele tinha 52 anos. Ele não fazia atendimento a pacientes, pois ainda participava de uma das etapas do curso dado aos médicos estrangeiros inscritos no programa.
O trabalho da perícia foi acompanhado por cubanos ligados à embaixada do país caribenho em Brasília. A embaixada de Cuba foi acionada para comunicar os parentes do médico sobre a morte dele.
Depois que o corpo for liberado pelo Instituto Médico Legal de Brasília, será levado para Cuba. O traslado ficará por conta da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), segundo o Ministério da Saúde.

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