Dilma homenageia os que 'morreram e desapareceram' no regime militar
A presidente Dilma Rousseff defendeu
nesta segunda-feira (31) aqueles que "morreram e desapareceram" na
luta contra o regime e também "pactos" conseguidos por meio de
negociações com o governo autoritário da época, em uma referência aos50 anos do golpe militar.
Dilma participou no Palácio do
Planalto da assinatura de contrato para execução das obras da segunda ponte do
rio Guaíba, em Porto Alegre (RS). Em cerimônia fechada a jornalistas, defendeu
a liberdade de imprensa e as eleições diretas e homenageou os ex-presidentes
Fernando Henrique Cardoso e Luiz Inácio Lula da Silva –ambos perseguidos
políticos na época do regime militar.
"Cinquenta anos atrás, na noite
de hoje, o Brasil deixou de ser um país de instituições ativas, independentes e
democráticas. Por 21 anos, nossas instituições, nossa liberdade, nossos sonhos
foram calados", disse a presidente.
"Nós reconquistamos a democracia
à nossa maneira, por meio de lutas e sacrifícios humanos irreparáveis, mas
também por meio de pactos e acordos nacionais, muitos deles traduzidos na
Constituição de 1988", disse em seudiscurso. "Assim como respeito e valorizo
os que lutaram pela democracia, enfrentando a truculência ilegal do Estado -e
nunca deixarei de enaltecer esses lutadores e essas lutadoras-, também
reconheço e valorizo os pactos políticos que nos levaram à
redemocratização", disse.
Contêineres com alimentos levavam droga para Europa, África e Caribe
As quadrilhas desarticuladas pela PF
(Polícia Federal) usavam contêineres com cargas de alimentos para enviar
cocaína do porto de Santos (a 72 km de São Paulo) para Europa, África e Caribe.
Operações realizadas pela PF
apreenderam 3,7 toneladas da droga entre junho do ano passado e este mês. A
polícia não deu detalhes sobre as cargas, mas informou que uma delas era de
açúcar. As ações da polícia foram anunciadas nesta segunda-feira (31) na
Delegacia da Polícia Federal em Santos.
De acordo com polícia, a cocaína era
colocada em mochilas e sacolas que eram inseridas nos contêineres pelos
integrantes da quadrilha sem o conhecimento dos donos das cargas ou dos navios.
A droga seguia junto com um lacre clonado.
Funcionário da Infraero é detido por assediar mulheres no aeroporto
O gerente do departamento de
Tecnologia da Informação (TI) do Aeroporto Internacional deBelém foi
detido nesta segunda-feira (31) por fazer gravações impróprias de passageiras e
funcionárias do aeroporto. Ele se posicionava na escada rolante do terminal e,
com um tablet de pequeno porte, gravava imagens da calcinha das mulheres por
debaixo de saias e vestidos, sem o consentimento das vítimas. Um vídeo que
flagrou o assédio cometido pelo gerente foi divulgado nas redes sociais.
As imagens foram feitas por um grupo
de funcionárias do aeroporto, e mostram o suspeito na escada rolante, logo
atrás de uma mulher que usava vestido. Ele posiciona um tablet pequeno embaixo
do vestido da vítima e realiza a gravação.
A detenção aconteceu após a administração do aeroporto receber denúncias do comportamento do funcionário. Com ele, foi apreendido um tablet que, segundo a polícia, continha imagens de mulheres que ele teria gravado. Segundo a Infraero, empresa pública responsável pela administração do aeroporto de Belém, será aberto um procedimento para apurar a conduta do funcionário, que é concursado.
A detenção aconteceu após a administração do aeroporto receber denúncias do comportamento do funcionário. Com ele, foi apreendido um tablet que, segundo a polícia, continha imagens de mulheres que ele teria gravado. Segundo a Infraero, empresa pública responsável pela administração do aeroporto de Belém, será aberto um procedimento para apurar a conduta do funcionário, que é concursado.
Ato lembra 50 anos do golpe e pede punição a torturadores da ditadura
Um grupo de manifestantes participou
nesta segunda-feira (31) de um ato unificado na Vila Mariana, zona sul de São
Paulo, para exigir a punição dos torturadores, assassinos e ocultadores de
cadáveres durante a ditadura militar (1964-1985)
De acordo com a Polícia Militar,
cerca 400 pessoas participam do ato "Ditadura Nunca Mais: 50 anos do golpe
militar" em frente ao 36º DP, sede do antigo DOI-Codi (Destacamento de
Operações de Informações do Centro de Operação de Defesa Interna), um dos
principais centros de repressão e tortura da ditadura.
Os manifestantes seguram cartazes
com imagens de vítimas do regime militar e pedem punição aos torturadores.
Segundo pesquisadores, 46 presos políticos foram mortos no DOI-Codi paulista,
entre eles o jornalista Vladimir Herzog, em 1975.
Médico cubano do Mais Médicos é achado morto em hotel de Brasília
Um médico cubano
que participa do programa Mais Médicos, do governo federal, foi encontrado
morto em um quarto do Hotel Nacional, em Brasília, na tarde desta segunda-feira
(31). A polícia investiga a causa da morte. Há a suspeita de que ele tenha
cometido suicídio – um lençol estava enrolado no pescoço dele.
Peritos da Polícia
Civil passaram cerca de uma hora e meia no local. O corpo foi encontrado por
uma camareira por volta das 14h. O médico estava encostado em uma janela do
quarto onde estava hospedado, que fica no quarto andar do hotel.
O Ministério da
Saúde não divulgou o nome do médico, mas disse que ele tinha 52 anos. Ele não
fazia atendimento a pacientes, pois ainda participava de uma das etapas do curso
dado aos médicos estrangeiros inscritos no programa.
O trabalho da
perícia foi acompanhado por cubanos ligados à embaixada do país caribenho em
Brasília. A embaixada de Cuba foi acionada para comunicar os parentes do médico
sobre a morte dele.
Depois que o corpo
for liberado pelo Instituto Médico Legal de Brasília, será levado para Cuba. O
traslado ficará por conta da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), segundo
o Ministério da Saúde.
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