PESQUISA PÕE
DILMA COM 40%, AÉCIO 20% E CAMPOS 11%
A pesquisa Ibope divulgada nesta quinta (22) indica uma leve recuperação
da presidenta Dilma (PT), mas dá mostras de que as intenções de voto em Aécio
Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB) aumentaram em maior proporção. De acordo
com o levantamento, Dilma subiu de 37% para 40%, freando a queda
registrada desde fevereiro. Entretanto, Aécio subiu de 14% para 20% e Campos
quase dobrou seu eleitorado passando de 6% para 11%.
Ibope: avaliação negativa do governo Dilma sobe para 33%
Publicação: 22/05/2014 12:26 Atualização: 22/05/2014 12:57
Pesquisa Ibope divulgada nesta quinta-feira, 22,
mostra que a porcentagem de pessoas que avalia o governo de Dilma Rousseff (PT)
como ruim ou péssimo subiu de 30% para 33% de abril para maio. Já os que
consideram o governo Dilma regular somam 30%, ante 34% no levantamento
anterior. Para 35% dos entrevistados, a atual gestão é ótima ou boa, ante 34%
em abril.
Os índices de aprovação do governo Dilma Rousseff
ficaram estáveis: 47% aprovam a maneira da presidente de governar e 48%
desaprovam. A confiança na presidente Dilma também ficou praticamente a mesma:
43% disseram confiar na presidente, ante 44% em abril; e 51% disseram não
confiar em Dilma.
O levantamento foi feito entre 15 e 19 de maio com
2.002 pessoas em 140 municípios. A margem de erro máxima é de 2 pontos
percentuais. A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral no dia 17
de maio sob o protocolo BR-00120/2014.
Os presidentes dos
partidos da base aliada do Governo do Estado se reúnem nesta sexta-feira (23),
a partir das 14 horas, no Salão Catamarã do Marina Park Hotel. O encontro entre
as lideranças tem o intuito de avaliar o caminho percorrido pela gestão atual e
abrir espaço para novas ideias, na construção de diretrizes que visam o melhor para
o futuro do Ceará.
Estarão presentes
na reunião os representantes de 22 siglas: Democratas (DEM), Partido Comunista
do Brasil (PC do B), Partido Democrático Trabalhista (PDT), Partido Ecológico
Nacional (PEN), Partido Humanista da Solidariedade (PHS), Partido da
Mobilização Nacional (PMN), Partido Progressista (PP), Partido Pátria Livre
(PPL), Partido Popular Socialista (PPS), Partido Republicano da Ordem Social
(PROS), Partido Republicano Progressista (PRP), Partido Renovador Trabalhista
Brasileiro (PRTB), Partido Social Cristão (PSC), Partido Social Democrático
(PSD), Partido Social Democrata Cristão (PSDC), Partido Social Liberal (PSL),
Partido dos Trabalhadores (PT), Partido Trabalhista do Brasil (PT do B),
Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), Partido Trabalhista Cristão (PTC),
Partido Trabalhista Nacional (PTN) e Solidariedade (SD).
Grupo do PMDB
planeja barrar nova união entre Temer e Dilma
De acordo com a
coluna do jornalista Lauro Jardim, no site da revista Veja, um grupo contrário
a aliança entre a presidente Dilma Rousseff e o vice-presidente Michel Temer
está se articulando dentro do PMDB para barrar a renovação da coligação nas
próximas eleições.
Esta semana,
peemedebistas de oito Estados (RJ, RS, PE, MS, BA, SC, PR e MG) estiveram
reunidos em Brasília para calcular os votos necessários para derrotar a ala do
partido que defende a manutenção da união com o PT. O levantamento apresentado
agradou o grupo, que pretende questionar a atual coligação na próxima convenção
nacional do PMDB, marcada para o dia 10 de junho. Até lá, os rebeldes planejam
levantar mais 100 votos para somá-los aos 280 já conquistados.
Se o grupo for
vitorioso, o reflexo do rompimento deverá chegar aos Estados, onde as
candidaturas do PMDB ao Governo, previstas como sendo da base de apoio para a
reeleição de Dilma, deverão ser reavaliadas. Um dos locais onde o jogo político
poderá mudar completamente é o Ceará.
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva entrará nas negociações para
construir uma aliança entre o PMDB e o PT no Ceará. A coligação, se
concretizada, seria formada pelo líder do PMDB no Senado, Eunício Oliveira
(CE), para o governo; e o deputado José Guimarães (PT-CE) para o Senado,
isolando o governador Cid Gomes (Pros).
O assunto foi tratado em reunião anteontem à noite, em São Paulo, entre Lula e seis senadores, entre eles o próprio Eunício, e o ex-presidente deverá discutir na próxima semana o tema com as duas principais lideranças do PT cearense: Guimarães e a ex-prefeita de Fortaleza, Luizianne Lins.
O assunto foi tratado em reunião anteontem à noite, em São Paulo, entre Lula e seis senadores, entre eles o próprio Eunício, e o ex-presidente deverá discutir na próxima semana o tema com as duas principais lideranças do PT cearense: Guimarães e a ex-prefeita de Fortaleza, Luizianne Lins.
Os parlamentares
pemedebistas temem, entretanto, a reação do governador cearense, que poderia
romper com o governo federal. Cid se afastou do PMDB, que entregou os cargos
que detinha no governo estadual, mas anunciou que só irá escolher seu candidato
à sucessão, que será do Pros, na segunda quinzena de junho.
“Lula manifestou a
sua simpatia pela candidatura do Eunício, uma vez que não foi apresentada
alternativa do outro lado (o de Cid). A aliança com o PT no Ceará é uma
hipótese. Mas este é um processo em curso, o Pros existe e há variáveis que
precisam ser olhadas”, disse o líder do governo no Senado, Eduardo Braga (AM), um
dos participantes da reunião.
Sem o apoio do PT,
uma aliança encabeçada pelo Pros de Cid no Ceará teria menos de dois minutos de
tempo na televisão e o governador cearense, isolado, poderia tentar refazer
seus laços com o PSDB do ex-governador Tasso Jereissati, que se dispôs a
candidatar ao Senado para viabilizar um palanque para o presidenciável Aécio
Neves (MG) no Estado. O PSDB não lançou candidato próprio ao governo estadual.
Cid e Tasso estão rompidos desde 2006 e o governador cearense saiu do PSB em
2013 para apoiar a reeleição da presidente. Tasso e Eunício já se encontraram
várias vezes para tratar da eleição, mas não fecharam acordo.
Segundo os
senadores, Lula teria afirmado que o que está em jogo não é apenas um projeto
pessoal da presidente Dilma Rousseff, mas o de uma aliança política que será
representada por ela nestas eleições. Neste sentido, o ex-presidente disse que
Dilma precisa ampliar o diálogo sobre a sucessão com todos os seus aliados. “O
acordo sobre as situações regionais é um dos problemas que serão resolvidos nos
próximos dias”, disse o senador Romero Jucá (RR), outro participante do
encontro, referindo-se especialmente ao Rio de Janeiro e ao Ceará.
No encontro, onde
estavam ainda o presidente do Senado, Renan Calheiros (AL); o presidente do
PMDB, Valdir Raupp (RO) e o senador Vital do Rêgo (PB), Lula teria prometido
também intervir a favor do senador e ex-presidente José Sarney (PMDB), que
estuda tentar um novo mandato no Amapá. Mas o problema é que Sarney tem um
forte adversário na oposição, Davi Alcolumbre (DEM).
O ex-presidente
teria afirmado ainda que irá negociar com o PT na Paraíba um nome forte para a
chapa que deve ser encabeçada pelo pemedebista Veneziano do Rêgo. A aliança já
existe no Amazonas, onde Braga será candidato contra o governador José Melo
(Pros). Em Roraima, Romero Jucá lançou o filho como companheiro de chapa do
governador Francisco Rodrigues (PSB), que tenta a reeleição e enfrentará a
senadora petista Angela Portela, mas o palanque local é tradicionalmente desvinculado
da situação nacional.
A notícia foi
recebida com cautela no Palácio do Planalto e no PT, cujos dirigentes não
participaram do encontro dos senadores do PMDB com Lula. Para a presidente
Dilma Rousseff, qualquer solução política para o Ceará passa necessariamente
pelo governador Cid Gomes e seu irmão, Ciro Gomes. Os irmãos Gomes se tornaram
credores de Dilma ao rachar o PSB de Eduardo Campos, no Nordeste, e mais
recentemente ao enquadrar uma rebelião do Pros, que ameaçava apoiar o
ex-governador de Pernambuco na eleição. Dilma vai esticar a corda na
negociação, em favor dos Gomes, ao limite.
(Valor Econômico
/ Por César Felício e Raymundo Costa | De Brasília)
Tasso aceita
ser candidato a vice na chapa de Aécio Neves
O desejo de Tasso Jereissati era anunciar ontem (21) durante
almoço em Brasília ao presidenciável Aécio Neves que ele estaria fora das
eleições de outubro. Sua estratégia fracassou.
Ao término da reunião, o senador Aloísio Nunes(PSDB-SP) que
acompanhou toda a conversa confessou ao deputado federal Raimundo Gomes de
Matos que “o parlamentar cearense ficasse tranquilo, porque Tasso será
candidato”. Só não abriu qual será o cargo que ele disputará. É quase certo que
será como vice de Aécio.
Por pressão da família, Tasso mesmo liderando todas as
pesquisas para a corrida ao Senado no Ceará não se mostrava disposto a rever
sua aposentadoria e mesmo tendo dito semanas atrás que seria candidato, recuou
e não queria mais concorrer, apesar de seu favoritismo. Surgiu a oportunidade
dele ser vice-presidente. Seu principal adversário à função, Aloísio Nunes,
renunciou e declarou apoio a Tasso.
Aécio Neves estava ciente do desejo de Tasso rejeitar o
convite para ser seu vice. Já sabia de véspera que ele não iria concorrer ao
Senado. Levou junto para o encontro o senador
Aloísio Nunes para ter mais uma voz a convencer Tasso. A reunião foi demorada. Lá, Tasso expôs que
colaboraria com a campanha de Aécio mas não queria enfrentar as urnas. Nem como
candidato a senador muito menos como vice-presidente.
As resistências de Tasso aos argumentos de Aécio foram
vencidas. Ao final, Tasso admitiu que irá ser candidato, segundo confessou
Aloísio Nunes. Esse mistério deve ser desvendado nos próximos dias. Se for
vice-presidente o anúncio ocorrerá no dia 14 de junho.
Tasso
Jereissati lidera pesquisa para o senado
O instituto Zaytec Brasil, a pedido da TV Cidade, ouviu os
eleitores cearenses sobre a preferência para assumir uma vaga no Senado
Federal. O ex-senador Tasso Jeiressati (PSDB) lidera a pesquisa com mais de 50%
dos votos.
Inácio Arruda (PC do B) aparece em segundo, com 20%. O
petista José Guimarães obteve 8,1% da preferência. Geovana Cartaxo (PSB), somou
1,7% dos votos. Bancos e nulos contabilizaram 11,1%. Não sabem ou não opinaram
8,8%.
Rejeição
O Zaytec Brasil também avaliou a rejeição dos candidatos. O
deputado federal José Guimarães (PT) obteve o maior índice de rejeição, com
30,6%. Geovana Cartaxo aparece em seguida com 28%. Já 23,4% disseram que não
votariam no atual senador Inácio Arruda (PC do B). 18,3% não querem a volta de
Tasso Jereissati (PSDB). 6,2% dos eleitores afirmaram que votariam em qualquer
dos candidatos apresentados. Não souberam ou não opinaram somam 26,4%.
A pesquisa foi realizada entre os dias 13 e 17 deste mês e
ouviu 1.537 pessoas em todas as Regiões do Estado . O levantamento foi
registrado no Tribunal Regional Eleitoral (TRE-CE) com o número 00007/2014. A
margem de erro de 2,5% para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%.
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