Para 73%, protestos geram mais prejuízos do que benefícios
Com a greve de motoristas e
cobradores de ônibus em São Paulo, o humor dos paulistanos em relação aos
protestos em geral parece ter entrado em acelerada mutação.
De cada 10 moradores da cidade, 7
afirmam que os protestos geram mais prejuízos que benefícios. Seja para eles
mesmos (69%), seja para o conjunto da sociedade (73%).
São números altos. Em levantamentos
anteriores, essas avaliações críticas nunca haviam predominado.
Apesar disso, ainda há uma estreita
maioria, 52%, que apoia as manifestações.
Os dados são da pesquisa Datafolha
realizada na terça (20) na cidade, no primeiro dia da greve de ônibus que
tumultuou todo o sistema de transporte no município.
Conforme a amostra, esses resultados
são comparáveis com os de duas pesquisas de 2013. Uma feita em junho, logo após
a explosão da enorme onda de manifestações pelo país, outra em setembro.
Policiais fazem paralisação em vários estados
Policiais civis de oito estados e do
Distrito Federal decidiram fazer uma paralisação de 24 horas nesta quarta-feira
(21). A categoria pede melhores condições de infraestrutura, segurança e o
nivelamento do salário dos policiais em todo o Brasil.
O ministro da Justiça, José Eduardo
Cardozo, afirmou que a reivindicação não pode trazer transtornos, prejuízos e
violência para a sociedade. Ele disse ainda que, se necessário, o governo tem
condições de garantir a lei e a ordem em todo o território nacional.
Comissão aprova Lei da Palmada, rebatizada como 'Menino Bernardo'
Depois de acordo com a bancada
evangélica, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara aprovou nesta
quarta-feira, em caráter terminativo e em votação simbólica, a chamada Lei da
Palmada, que visa a coibir o emprego de castigo físico, tratamento cruel ou
degradante contra crianças e adolescentes. A proposta segue agora para o
Senado.
Após quatro anos de tramitação, foi
feito um acordo para deixar claro no texto que o projeto refere-se a sofrimento
físico. Deputados evangélicos resistiam à proposta por considerá-la uma
interferência do Estado na educação familiar.
- O projeto cria regras para proteger as
crianças contra tortura, tratamento humilhante. Tem criança sendo queimada com
ferro, com colher, sendo espancada e morta. Não há punição para os pais, é só
orientação - afirmou o relator, deputado Alessandro Molon (PT-RJ).
Os deputados decidiram batizar o projeto
de “Lei Menino Bernardo”, em homenagem a Bernardo Boldrini, assassinado no Rio
Grande do Sul. Os principais suspeitos do crime são o pai e a madrasta.
A primeira sessão realizada nesta
quarta-feira, pela manhã, para tentar votar a Lei da Palmada foi tumultuada, e
a apresentadora de TV Xuxa Meneghel, que acompanhava a tentativa de votação,
chegou a ser hostilizada por um deputado da bancada evangélica.
- A conhecida Rainha dos Baixinhos em
1982 provocou a maior violência contra as crianças em um filme pornô - disse o
deputado Pastor Eurico (PSB-PE).
Xuxa, que apoiou o projeto, riu e fez um
sinal de coração com as mãos na direção do deputado. Ela não tinha direito à
palavra, por não ser parlamentar, e não deu declarações ao deixar o local.
Aluno de 5 anos leva maconha para a professora em escola de MS
Um garoto de cinco anos de idade
levou à escola em Campo Grande (MS) dez gramas de maconha embrulhadas em uma
folha de caderno e deu para a professora como se fosse um presente, de acordo
com o Conselho Tutelar.
"Ele [menino] criou um vínculo
afetivo com a professora e quis agradá-la, foi isso. Quando perguntaram-lhe o
que havia na mão, na maior naturalidade, a criança disse: 'Doga, ué, você não
conhece?'".
O Conselho afirmou que a mãe do garoto trabalha durante
o dia e dorme numa prisão no regime semiaberto.
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