Lenço
de R$ 2,2 mi de Santos Dumont entrará em campo no Itaquerão
Um lenço que pertenceu ao pai da
aviação, o brasileiro Santos Dumont, será usado pelo jovem que dará o pontapé
inicial na quinta-feira (12), no jogo de abertura da Copa do Mundo, entre
Brasil e Croácia.
O lenço, de seda pura, é considerado
uma relíquia e tem até seguro para o caso de ser danificado. Seu valor, segundo
o físico Ricardo Jacob de Magalhães, presidente da Fundação Santos Dumont,
chega a US$ 1 milhão (R$ 2,2 milhões).
Em 2006, o astronauta brasileiro
Marcos Pontes viajou com a peça para o espaço, na missão russa que pela
primeira vez levou um profissional do país para fora do planeta.
"O lenço tem um valor
inestimável, é a relíquia mais rara, pessoal, de que se tem notícia", diz
Magalhães, que transportará o tecido em uma urna de acrílico até o Itaquerão.
"Eu sou o curador do lenço, eu
dedico a minha vida a ele, eu não saio do lado dele", diz.
O lenço foi dado por Santos Dumont a
um de seus sobrinhos, Nuno Villares. Quando ele morreu, passou às mãos de outro
familiar, Alberto Villares, e depois a Marcos Villares, sobrinho-bisneto do
aviador e que hoje pertence ao espólio da família.
Quando não participa de missões
especiais, a peça fica guardada no cofre de um banco.
Dilma Rousseff
envia mensagem de apoio à seleção brasileira: 'Confiem em seu talento'
A
presidente Dilma Rousseff enviou uma carta de incentivo à seleção brasileira na
última segunda-feira. O conteúdo da mensagem, no entanto, foi divulgado apenas
nesta quarta-feira...
Brasília, 9 de junho de 2014
Prezados Felipão, Parreira e integrantes da Comissão Técnica,
Queridos jogadores da Seleção Brasileira de Futebol,
Faço questão de mandar meus votos de fé e confiança, nesta hora
em que vocês representam a grande tradição e a fabulosa história do nosso
futebol.
A forma brilhante como venceram a Copa das Confederações
devolveu ao torcedor brasileiro a certeza de que esta Seleção e seus técnicos
estão aptos a repetir os nossos grandes feitos do passado.
Ídolos do povo, vocês, jogadores, são a continuidade dos
escretes que nos deram cinco taças.
Felipão e Parreira, campeões mundiais consagrados, aumentam a
nossa certeza de que faremos bonito nesta Vigésima Copa.
Confiem em seus talentos, meus queridos jogadores, e olhem para
trás e vejam-se no talento de Friedenreich, Fausto, Domingos, Leônidas,
Zizinho, Nílton Santos, Didi, Garrincha e, naturalmente, o Rei Pelé.
O mundo sabe que vocês são os melhores. Têm alegria nas pernas,
ginga no corpo, aplicação tática e improviso desconcertante. Pertencem a uma
linhagem de atletas e treinadores que transformaram o jogo de cintura dura,
inventado pelos ingleses, em uma nova forma de arte.
Em 20 de agosto, vamos comemorar o centenário da Seleção. Nesses
cem anos, poucas vezes vimos uma equipe tão entrosada com a torcida como a de
vocês. O carinho que recebem nas ruas e nos estádios é o melhor testemunho de
que todos acreditamos na sua capacidade de honrar o futebol brasileiro na Copa
que ora organizamos.
Meus votos são de que cada um jogue o que sabe. É o suficiente
para a vitória. Estarei junto com todo o Brasil torcendo por todos e cada um de
vocês.
Um abraço carinhoso
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