Embates entre trio de líderes marca debate
Primeiro encontro entre presidenciáveis, na Band, foi realizado horas depois do resultado da pesquisa que colocou Marina forte na disputa
Estúdio da Band que recebeu o primeiro debate entre presidenciáveis do anoMiguel Schincariol/AFP
Bloco a bloco
No primeiro bloco, os candidatos responderam a uma única pergunta sobre segurança pública, feita por sugestão dos leitores do jornal Metro. Cada um teve 1 minuto e 30 segundos de fala.
Na segunda etapa, os candidatos fizeram perguntas entre sim. Foi quando ficou claro que o debate ficaria concentrado no embate entre Dilma, Marina e Aécio. O trio se atacou mutuamente, mas foi Dilma o alvo preferencial.
No terceiro bloco, os candidatos responderam perguntas feitas por jornalistas do Grupo Bandeirantes. Boris Casoy, Fábio Pannunzio (ambos da Band) e José Paulo de Andrade(Rádio Bandeirantes) questionaram os presidenciáveis, quando os assuntos mais falados foram inflação e contas públicas.
A quarta etapa teve novamente perguntas feitas entre os candidatos. Novamente, os embates esquentaram. Transporte público, privatizações e a questão elétrica do Brasil foram os assuntos mais comentados.
No quinto bloco, os jornalistas voltaram a fazer perguntas para os candidatos. Marina foi questionada sobre sua defesa do meio ambiente, e Dilma e Aécio responderam perguntas sobre programas de cada um: Mais Médicos e Poupança Jovem.
Na sequência, os candidatos fizeram suas considerações finais. Aécio Neves aproveitou para anunciar que, caso seja eleito presidente, terá Armínio Fraga, ex-presidente do Banco Central no Governo Fernando Henrique Cardoso, como ministro da Fazenda.
Audiência
A Band comemora o resultado do primeiro debate entre presidenciáveis realizado na noite desta terça-feira: a emissora chegou a 7 pontos no Ibope e, de acordo com os números prévios, ficou na vice-líderança por 30 minutos. A média do debate, que teve três horas de duração (das 22h06 à 1h07), foi de 5 pontos com 10% de share (participação entre os televisores ligados).
O intenso confronto entre os candidatos que lideram as pesquisas de intenção de voto marcou o primeiro debate entre presidenciáveis da Band, nesta terça-feira. O encontro aconteceu horas depois da divulgação do levantamento feito pelo Ibope, que mostrou uma pequena queda de Dilma Rousseff (PT) e Marina Silva (PSB) isolada em segundo, à frente de Aécio Neves (PSDB). Talvez por influência do resultado, a candidata do PSB foi atacada pelos dois rivais diretos.
Pelas regras do debate, um mesmo candidato pdoeria responder até duas perguntas por bloco. Com isso, Dilma, Marina e Aécio foram os que mais falaram - e acabaram se enfrentando mais.
Marina Silva tentou reforçar o posicionamento como alternativa à polarização entre PT e PSDB e clamou que a maioria da população quer mudança. Mas foi constantemente questionada sobre uma suposta falta de clareza ao explicar como governaria sem apoio no Congresso.
Como era esperado, a presidente Dilma foi o maior alvo do debate, e citou os programas e feitos do governo para se defender. A candidata foi confrontada com assuntos espinhosos, como as denúncias de corrupção na Petrobras.
Aécio Neves manteve o tom crítico a Dilma, mas evitando atacar diretamente os anos Lula. Ainda assim, defendeu que o PT “surfou” na onda iniciada pelo governo de Fernando Henrique Cardoso.
Pastor Everaldo, do PSC, reforçou o discurso em defesa do livre mercado, posicionando-se contra a legalização do aborto e o casamento entre pessoas do mesmo sexo.
Luciana Genro, do PSOL, que no início do debate clamou por mais oportunidades de falar, lembrou a forma como foi expulsa pelo PT e mirou principalmente em Marina Silva e Dilma.
Levy Fidelix (PRTB) e Eduardo Jorge proporcionaram os momentos de maior descontração do debate. Muito críticos aos governos (o passado e o atual), arrancaram gargalhadas dos presentes com ironias. No final de um dos discursos, Fidélix chegou a ser cumprimentado por Jorge.
Pelas regras do debate, um mesmo candidato pdoeria responder até duas perguntas por bloco. Com isso, Dilma, Marina e Aécio foram os que mais falaram - e acabaram se enfrentando mais.
Marina Silva tentou reforçar o posicionamento como alternativa à polarização entre PT e PSDB e clamou que a maioria da população quer mudança. Mas foi constantemente questionada sobre uma suposta falta de clareza ao explicar como governaria sem apoio no Congresso.
Como era esperado, a presidente Dilma foi o maior alvo do debate, e citou os programas e feitos do governo para se defender. A candidata foi confrontada com assuntos espinhosos, como as denúncias de corrupção na Petrobras.
Aécio Neves manteve o tom crítico a Dilma, mas evitando atacar diretamente os anos Lula. Ainda assim, defendeu que o PT “surfou” na onda iniciada pelo governo de Fernando Henrique Cardoso.
Pastor Everaldo, do PSC, reforçou o discurso em defesa do livre mercado, posicionando-se contra a legalização do aborto e o casamento entre pessoas do mesmo sexo.
Luciana Genro, do PSOL, que no início do debate clamou por mais oportunidades de falar, lembrou a forma como foi expulsa pelo PT e mirou principalmente em Marina Silva e Dilma.
Levy Fidelix (PRTB) e Eduardo Jorge proporcionaram os momentos de maior descontração do debate. Muito críticos aos governos (o passado e o atual), arrancaram gargalhadas dos presentes com ironias. No final de um dos discursos, Fidélix chegou a ser cumprimentado por Jorge.
Bloco a bloco
No primeiro bloco, os candidatos responderam a uma única pergunta sobre segurança pública, feita por sugestão dos leitores do jornal Metro. Cada um teve 1 minuto e 30 segundos de fala.
Na segunda etapa, os candidatos fizeram perguntas entre sim. Foi quando ficou claro que o debate ficaria concentrado no embate entre Dilma, Marina e Aécio. O trio se atacou mutuamente, mas foi Dilma o alvo preferencial.
No terceiro bloco, os candidatos responderam perguntas feitas por jornalistas do Grupo Bandeirantes. Boris Casoy, Fábio Pannunzio (ambos da Band) e José Paulo de Andrade(Rádio Bandeirantes) questionaram os presidenciáveis, quando os assuntos mais falados foram inflação e contas públicas.
A quarta etapa teve novamente perguntas feitas entre os candidatos. Novamente, os embates esquentaram. Transporte público, privatizações e a questão elétrica do Brasil foram os assuntos mais comentados.
No quinto bloco, os jornalistas voltaram a fazer perguntas para os candidatos. Marina foi questionada sobre sua defesa do meio ambiente, e Dilma e Aécio responderam perguntas sobre programas de cada um: Mais Médicos e Poupança Jovem.
Na sequência, os candidatos fizeram suas considerações finais. Aécio Neves aproveitou para anunciar que, caso seja eleito presidente, terá Armínio Fraga, ex-presidente do Banco Central no Governo Fernando Henrique Cardoso, como ministro da Fazenda.
Audiência
A Band comemora o resultado do primeiro debate entre presidenciáveis realizado na noite desta terça-feira: a emissora chegou a 7 pontos no Ibope e, de acordo com os números prévios, ficou na vice-líderança por 30 minutos. A média do debate, que teve três horas de duração (das 22h06 à 1h07), foi de 5 pontos com 10% de share (participação entre os televisores ligados).
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