segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Eunício ouve categoria; segurança pública é a principal demanda
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A convite da diretoria do Sindicato dos Taxistas, o candidato ao governo do Ceará, Eunício Oliveira (PMDB), cumpriu agenda na tarde de ontem, no Clube dos Taxistas, no Bairro Quintino Cunha, onde realizou-se a 28ª festa em homenagem a São Cristóvão, padroeiro dos motoristas. Eunício conta com o apoio da categoria, haja vista que, durante seu mandato de senador, foi autor da lei em que as vagas dos taxistas tornam-se hereditária.
Na ocasião, o pemedebista ouviu as reivindicações da categoria, como a questão da insegurança nas ruas de Fortaleza. Eunício ponderou que a categoria estava abandonada a exemplo de outros setores da sociedade. “A questão da segurança pública é grave e dramática em todo o Ceará. Com todas as pessoas que a gente conversa, a gente percebe que essa questão é prioritária e foi abandonada pelo governo”, disse.
Ao falar sobre saúde, seca e educação, considerou serem áreas em estado de “calamidade pública”, e que ganharão “um olhar direto”, caso seja eleito. “A mesma coisa com a seca, educação, a mesma coisa com a saúde pública que é dramático, é de cortar o coração. O governador que tenha um olhar firme, uma disposição verdadeira, para tomar conta dessas áreas que são prioritárias; não é lugar para dar emprego ao irmão, não é lugar para dar emprego para quem não trabalha, é lugar para dar trabalho para quem quer contribuir para a sociedade”, criticou.
O pemedebista ressaltou ainda sobre a lei que fez e ajudou a ser aprovada no Senado Federal, em que reconhece a profissão dos taxistas e da transferência da vaga para a família, em caso de falecimento ou invalidez. “Nós regulamentamos a categoria, que é uma categoria importante ao turismo e para as 600 mil famílias no Brasil, que dependem do taxista trabalhando para serem sustentadas”, afirmou.
Destacando ainda que a lei havia sido vetada  por duas vezes pelo presidente Lula, Eunício explicou que, quando acontecia o infortúnio de o taxista  morrer, o carro financiado ficava parado  na porta de casa e a vaga era devolvida para a Prefeitura ou Estado. “Hoje a vaga do taxista é hereditária, se ele tiver o infortúnio de morrer, o bem é da família”, pontuou.
EM PACAJUS
O candidato também teve agenda na manhã de ontem, em Pacajus, onde, ao lado de seu vice, Roberto Pessoa (PR), e do candidato ao Senado, Tasso Jereissati (PSDB), inaugurou um comitê de apoio para sua candidatura, no Centro da cidade. Ao terminar um comício na Praça Carlos Jereissati, os concorrentes receberam uma carta de jovens com 15 reivindicações para melhorias de vários setores da cidade como educação, saúde e segurança. “Essa carta é um resumo de como está o nosso município. Pacajus é deficiente em várias áreas, principalmente na educação, segurança e na oportunidade para os jovens”, resumiu  Mikael Araripe, 17, presidente do grêmio estudantil  da Escola de Ensino Médio Padre Coriolano.
Dentre as 15 demandas apresentadas, estão um centro de reabilitação para jovens com dependência química, aumento do policiamento local, cursos profissionalizantes, instalação de uma universidade pública, cursos preparatórios para o vestibular, criação de um projeto para o primeiro emprego, dentre outras. Na carta, os estudantes afirmam que acreditam em Eunício e apostam na futura gestão do peemedebista para mudar o retrato da cidade e do Ceará.

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