Sindicalistas do PSB cobram de Marina novas mudanças no programa de governo
No que depender da vontade de sindicalistas do PSB, a campanha de Marina Silva terá de fazer novas mudanças no programa de governo, a exemplo do que ocorreu em temas relacionados a direitos da população LGBT ou ao uso de energia nuclear.
Incomodados com a defesa da terceirização de atividades e da atualização da legislação trabalhista, lideranças sindicais entregarão à campanha uma proposta de mudança do programa. O encontro será realizado na tarde desta quarta-feira (24) na Casa de Portugal, na Liberdade, centro de São Paulo.
Marina estará acompanhada do vice na chapa, Beto Albuquerque, do presidente do PSB, Roberto Amaral, e do coordenador do programa de governo, Maurício Rands. Do lado dos sindicalistas, estarão lideranças da CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil), Força Sindical, UGT (União Geral dos Trabalhadores), Nova Central e CGTB (Central Geral dos Trabalhadores do Brasil).
"As coisas não estão muito claras. São dúbias as posições que estão no programa de governo. Vamos deixar claro o que queremos como sindicalistas", afirma Nair Goulart, presidente da Força Sindical da Bahia e dirigente estadual do PSB.
A sindicalista credita os problemas ao pouco tempo que Marina teve para elaborar o programa após a morte de Eduardo Campos, em 13 de agosto. "Dá a impressão que foi uma coisa feita com pressa, de qualquer jeito, e nós queremos ter certeza de que seremos capazes de corrigir imperfeições. Acho que essa é a intenção de Marina. Se tiver que fazer um ajuste no programa, não tem problema nenhum", diz Nair Goulart, citando, como exemplo, as mudanças na questão LGBT.
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