quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Dilma diz que vai chamar Aécio e Marina para conversar
 A presidente Dilma afirmou, em entrevista ao 'Jornal do SBT' na noite desta terça-feira, que aceita em seu segundo mandato dialogar com os dois candidatos que ameaçaram sua reeleição, Aécio Neves e Marina Silva. 'Sem a menor sombra de dúvida estou aberta ao diálogo. Acho que a palavra correta no início de um governo é se abrir ao diálogo com todos os setores, o Aécio, a Marina. Sim, posso chamá-los sim', disse.Ela não eu detalhes de como ou quando esse possível diálogo poderia ser estabelecido.'É necessário que a gente crie no Brasil pontes. Não precisa de ter as mesmas posições. Quando eu falo em união, eu não quero aquela união que torna tudo pasteurizado. Quero aquela união que as pessoas mantenham suas diferenças de opinião, que possam agir de forma diversificada e que, ao mesmo tempo, conversem. A conversa não implica em abrir mão de nada. Ela mostra generosidade, mostra espírito público.'  Minutos antes, em entrevista ao 'Jornal da Band', Dilma havia dado declaração parecida em relação a dialogar com Aécio.  (Da Folha Online)
 Escrito por Magno Martins, às 22h20
 
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Marina pede a Dilma 'sinais de mudança na economia'
 Terceira colocada na disputa pelo Palácio do Planalto, Marina Silva (PSB) fez sua primeira análise sobre o resultado das eleições presidenciais em um vídeo ao qual a Folhateve acesso nesta terça-feira (28) e que será divulgado em todos os perfis da ex-senadora nas redes sociais.
É nele que Marina diz que o Brasil "está dividido" e que a presidente Dilma Rousseff (PT), reeleita no domingo (26), "precisa dar sinais de mudanças na economia para superar uma crise que ameaça se agravar".
"O governo que se reelege não conta com prazos longos. Desde já, precisa dar sinais de mudanças na economia para superar uma crise que ameaça se agravar com a estagnação e a volta da inflação", diz. "Precisa dar também sinais de mudança na condução da política que, com ou sem reforma, precisa abandonar a prática de distribuir pedaços do Estado e privatizá-lo em nome de uma suposta governabilidade", completa a pessebista.
A ex-senadora afirma que, "agora que a eleição passou, certamente a presidente Dilma irá adoar em seu governo medidas que atacou durante a campanha". Marina, porém, não detalha quais seriam essas medidas.
Para os próximos quatro anos de governo do PT, partido ao qual foi filiada por 24 anos, a ex-senadora defende o combate à corrupção, a melhoria na qualidade dos serviços públicos e a bandeira da sustentabilidade.
DESCONSTRUÇÃO
Marina afirma no vídeo que o processo eleitoral, que classifica como "duro e difícil", foi marcado pelo discurso da "descontrução" e "intolerância". Ela foi vítima de uma campanha de ataques do PT que tinha como objetivo mostrar o que os petistas chamavam de "incoerência" da ex-senadora.
Marina, com o rosto sério, cumprimentou a presidente pela reeleição e desejou que seu governo "atenda às necessidades da sociedade brasileira". Para ela, as mudanças devem sair do discurso e ir para a prática "nos processos, nas escolhas e nas atitudes".
Quando falou do tucano Aécio Neves, a quem declarou apoio no segundo turno, Marina sorriu e disse esperar que seu trabalho "seja orientado pelos sonhos contidos na expressiva votação que recebeu".
A ex-senadora finaliza com a frase que marcou sua campanha. "A luta continua. Não vamos desistir do Brasil".   (Da Folha de S.Paulo)

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