quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Camilo inicia transição com três reuniões nesta terça-feira


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Camilo reunião
O governador eleito, Camilo Santana, iniciou nesta terça-feira (18) a transição do governo com três reuniões. No período da manhã, a comissão de transição recebeu o secretário da Fazenda, João Marcos Montenegro, e sua equipe da Sefaz. À tarde, foi a vez da Secretaria de Planejamento e Gestão e suas vinculadas apresentarem sua estrutura. Encerrando o primeiro dia de reuniões, a Controladoria Geral do Estado também repassou informações ao grupo.
O objetivo das reuniões é fazer um diagnóstico do Estado antes do início do novo governo, em janeiro de 2015. “Preciso conhecer a situação do Estado não apenas para assegurar as ações de continuidade, mas para cumprir os compromissos assumidos na campanha”, destaca Camilo.
A comissão de transição é comandada por Camilo Santana e composta por Izolda Cela (vice-governadora eleita), Mauro Filho (deputado estadual), Carlos Eduardo Sobreira (secretário adjunto da Seplag), Danilo Serpa (chefe de Gabinete do Governo Cid) e Eudoro Santana (coordenador do Plano de Governo de Camilo Santana). O grupo recebeu dados das secretarias e da CGE referentes à atual gestão, além de informações importantes para traçar as primeiras ações do novo governo. Os trabalhos da transição continuam hoje, a partir da 9 horas, com a primeira das três reuniões agendadas.

Exagerado: Lula Morais diz que estava em curso um golpe no país


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Lula Morais
Durante sessão plenária da Assembleia, o deputado Lula Morais (PCdoB) repercutiu a entrevista do procurador geral da República, Rodrigo Janot, à Folha. Segundo ele, o procurador diz que havia vazamento seletivo por parte do advogado Alberto Youssef e dos que hoje promovem a investigação da operação Lava Jato, a fim de influenciar na campanha eleitoral e prejudicar Dilma Rousseff.
“A denúncia partiu do próprio procurador da República e é importante chamar atenção para os desdobramentos dessa operação”, disse. Lula Morais afirmou que é importante que estejamos sempre com olhar crítico para não sermos contaminados por interesses políticos que não são os mais republicanos.
Lula Morais disse que “os delegados e o juiz do caso do Petrolão são tucanos”. Ao reproduzir as declarações de Janot, o parlamentar contou que o advogado “operava para o PSDB do Paraná, foi indicado pelo governador Beto Rixa para o Conselho de Administração da Senapar, e tinha vinculação com partido”. Conforme relatou, o advogado começou a vazar fatos seletivamente e que o próprio procurador teria alertado para que parasse, pois a cláusula contratual diz que nem o Youssef nem o advogado poderiam falar.
Lula Morais leu trechos da avaliação feita no Blog do Cafezinho sobre o assunto e corroborou que, se a acusação atingisse o PT, a mídia a teria transformado, imediatamente, em manchetão nas capas de todos os jornais, portais e revistas. Ele frisou ainda que a imprensa não identificou os vazamentos seletivos, que tinham o intuito de prejudicar a campanha de Dilma, porque a imprensa fazia parte do esquema.
Em seu pronunciamento, o parlamentar ainda destacou que, a imprensa e o PSDB “estavam montando um golpe”. Exagero! O presidente do TSE, Dias Tofoli, considerou tudo muito normal, gostou dos debates, e, disse ainda, que o Petrolão é a prova que precisava para se definir a questão da doação de campanha, não impedir. “Uma empresa fatura R$ 1 bilhâo. Ela pode doar R$ 20 milhões para um só candidato caso queira”, disse Tofoli no programa do JÔ, propondo uma “regulamentação porque hoje as empresas estão livres”.



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