quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Deputados federais eleitos declaram gastar R$ 7,42 por voto no Ceará

A campanha dos senadores custou ao menos R$ 13,1 milhões. Alguns candidatos dizem ter saído "no prejuízo"
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Hébely Rebouçashebely@opovo.com.br
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Os 22 deputados federais eleitos pelo Ceará informaram que gastaram, juntos, R$ 22,2 milhões para conseguir lugar ao sol em Brasília. Foi esse o valor que eles declararam ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na prestação de contas definitiva da campanha. Com base no montante, cada voto conquistado pelos 22 tenha custou, em média, 7,42 reais.

A campanha mais cara, segundo os dados oficiais, foi a de Danilo Forte (PMDB), quinto mais votado no Estado. Ele declarou despesa de R$ 2,47 milhões, seguido de Antônio Balman (Pros), com R$ 2,27 milhões.

Três candidatos do Ceará ao Senado, Tasso Jereissati (PSDB), Mauro Filho (Pros) e Raquel Dias (PSTU), informaram ao TSE despesa de R$ 13,1 milhões, juntos. Até as 21 horas, os dados da ex-candidata Geovana Cartaxo (PSB) não haviam sido divulgados.

Dos concorrentes ao Governo, só Eliane Novais (PSB) e Ailton Lopes (Psol) já prestaram contas. Camilo Santana (PT) e Eunício Oliveira (PMDB), que disputaram 2º turno, têm até o dia 25.

Prejuízo?
Alguns candidatos informaram que a campanha fechou “no vermelho”. Entre eles, Mauro Filho (Pros), ex-secretário da Fazenda. Sua campanha teve déficit de R$ 2,47 milhões. Sua assessoria informou que o Pros assumiu a dívida.

Vários candidatos disseram que pagaram a campanha do próprio bolso. O caso mais emblemático é o do empresário e deputado federal eleito José Maria Macedo (PSL). Ele doou quase tudo que foi gasto na campanha: R$ 1 milhão.

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