Laboratórios clandestinos interditados emitiam diagnósticos falsos de HIV
Proprietário dos oito estabelecimentos foi preso em flagrante
Os laboratórios de análises clínicas que foram interditados em Salvador emitiam diagnósticos falsos de doenças como diabetes e até HIV, segundo investigações da polícia.
O proprietário dos estabelecimentos, Francisco Ferreira Benevides, foi preso em flagrante em um deles, localizado na rua Siqueira Campos, no Barbalho. A titular da Decon (Delegacia de Defesa do Consumidor), delegada Carla Ramos, autuou Francisco por crime de estelionato, e por induzir o consumidor ao erro por meio de afirmação falsa.
— Os resultados de análise feitas naqueles laboratórios não são fidedignos, podendo levar a diagnósticos equivocados, causando risco à saúde dos clientes.
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Os laboratórios e postos de coletas, que funcionavam clandestinamente nos bairros do Barbalho, Centro, Mouraria e Itapuã, em imóveis com instalações físicas e higiênico-sanitárias inadequadas, foram interditados. Nenhuma dessas clínicas haviam médicos bioquímicos.
A polícia chegou ao local depois de denúncias anônimas sobre uma clínica que ficava em Pernambués, mas o estabelecimento estava vazio. Com as investigações, outros laboratórios clandestinos foram descobertos.
Para cada clínica, o proprietário usava números de pessoas jurídicas diferentes. A Vigilância Sanitária chegou a interditar algumas delas, mas ele sempre abria novas unidades em outros locais, às vezes no mesmo bairro.
No depoimento, Francisco disse que as clínicas estavam todas regulares, mas não apresentou nenhuma prova. Ele foi autuado por crime de estelionato e por induzir o consumidor ao erro por meio de afirmações falsas. Agora, o acusado pode ser condenado a até dez anos de prisão.
A policia tem dez dias para concluir o inquérito e encaminhar a justiça. De acordo com a delegada responsável pelo caso, há indícios de que Francisco também falsificava assinaturas.
O proprietário dos estabelecimentos, Francisco Ferreira Benevides, foi preso em flagrante em um deles, localizado na rua Siqueira Campos, no Barbalho. A titular da Decon (Delegacia de Defesa do Consumidor), delegada Carla Ramos, autuou Francisco por crime de estelionato, e por induzir o consumidor ao erro por meio de afirmação falsa.
— Os resultados de análise feitas naqueles laboratórios não são fidedignos, podendo levar a diagnósticos equivocados, causando risco à saúde dos clientes.
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Os laboratórios e postos de coletas, que funcionavam clandestinamente nos bairros do Barbalho, Centro, Mouraria e Itapuã, em imóveis com instalações físicas e higiênico-sanitárias inadequadas, foram interditados. Nenhuma dessas clínicas haviam médicos bioquímicos.
A polícia chegou ao local depois de denúncias anônimas sobre uma clínica que ficava em Pernambués, mas o estabelecimento estava vazio. Com as investigações, outros laboratórios clandestinos foram descobertos.
Para cada clínica, o proprietário usava números de pessoas jurídicas diferentes. A Vigilância Sanitária chegou a interditar algumas delas, mas ele sempre abria novas unidades em outros locais, às vezes no mesmo bairro.
No depoimento, Francisco disse que as clínicas estavam todas regulares, mas não apresentou nenhuma prova. Ele foi autuado por crime de estelionato e por induzir o consumidor ao erro por meio de afirmações falsas. Agora, o acusado pode ser condenado a até dez anos de prisão.
A policia tem dez dias para concluir o inquérito e encaminhar a justiça. De acordo com a delegada responsável pelo caso, há indícios de que Francisco também falsificava assinaturas.
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