domingo, 23 de novembro de 2014

Sigilo de empresas é quebrado para rastrear dinheiro da Petrobras

Publicado em 22/11/2014 - 18:20 por  | Comentar
Categorias: Política
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Quatro empresas de fachada, controladas pelo doleiro Alberto Youssef, tiveram o sigilo bancário quebrado pela Justiça Federal. Conforme a decisão do juiz Sérgio Moro, o objetivo é rastrear o dinheiro que pode ter sido desviado da Petrobras por empreiteiras. A situação tem sido investigada pela Polícia Federal (PF), na Operação Lava Jato, que prendeu 23 pessoas no dia 14 deste mês.
As empresas de Youssef que terão as contas abertas são a GFD Investimentos, a Empreiteira Rigidez, a RCI Software e a MO Consultoria. Conforme o juiz, “há provas de que as empreiteiras, em cartel, frustaram licitações da Petrobras, maniuplaram o preço dos contratos, lavaram o produto do crime por intermédio de Alberto Youssef, e pagaram vantagem indevida a agentes públicos, como Paulo Roberto Costa, ex-diretor de Abastecimento da Petrobras”.
Do total de presos, 13 ainda continuam detidos na Superintendência da PF, em Curitiba. A maioria deles é de executivos de grandes construtoras do país. Também estão sob custódia dos policiais federais o lobista Fernando Baiano e o ex-diretor de Serviços da Petrobras, Renato Duque.
O grupo é suspeito de formação de cartel para definir preços e superfaturar obras realizadas para a Petrobras. O esquema, conforme as investigações, foi operado pelo doleiro Alberto Youssef, preso desde março deste ano, na primeira fase da Lava Jato. Youssef e Paulo Roberto Costa, decidiram colaborar com a Justiça, com acordos de delação premiada, nos quais eles devem conseguir reduções nas eventuais penas a que estão sujeitos.
Os dois contaram à Justiça que o esquema de desvio de dinheiro servia para abastecer o caixa de, pelo menos, três partidos políticos: PT, PMDB e PP. Com a quebra do sigilo bancário, o juiz Sérgio Moro tentará identificar quais empresas usaram as contas de Youssef para lavar o dinheiro obtido ilegalmente com o esquema.
Lava Jato
A Operação Lava Jato investiga um esquema de lavagem de dinheiro que teria movimentado cerca de R$ 10 bilhões e provocou desvio de recursos da Petrobras, segundo investigações da Polícia Federal e do Ministério Público Federal. A nova fase da operação policial teve como foco executivos e funcionários de nove grandes empreiteiras que mantêm contratos com a Petrobras que somam R$ 59 bilhões.
Parte desses contratos está sob investigação da Receita Federal, do MPF e da Polícia Federal. Ao todo, 24 pessoas foram presas pela PF durante esta etapa da operação. Porém, ao expirar o prazo da prisão temporária (de cinco dias, prorrogáveis por mais cinco), na última terça (18), 11 suspeitos foram liberados. Outras 13 pessoas, entre as quais o ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque, continuam na cadeia.
Segundo a PF, os envolvidos responderão, de acordo com suas participações no esquema, pelos crimes de organização criminosa, formação de cartel, corrupção, fraude à Lei de Licitações e lavagem de dinheiro.
(G1)

SPC não! Sou do PMDB

Publicado em 22/11/2014 - 15:47 por  | Comentar
Categorias: Política
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João de Zeca, ex-prefeito de Aurora (CE), foi certo dia numa loja comprar uma geladeira e um fogão novo, no crediário.
Ao consultar o “nome” de João no sistema de vendas, a moça educada cuidou de explicar: “Seu João, lamento muito, mas a venda não poderá ser feita, vez que o senhor está no SPC”.
Irritado, João de Zeca protestou: “Isso é coisa de Raimundão meu irmão. Nunca fui do SPC, sou do PMDB há 30 anos”.

Lideranças cobram políticas para os negros no Ceará

Publicado em 22/11/2014 - 15:19 por  | Comentar
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Durante o evento em homenagem ao Dia da Consciência Negra, na assembleia, as lideranças de movimentos negros e quilombos do Ceará participaram expondo suas experiências na busca pela igualdade em todos os setores.
Entre os presentes, o coordenador-executivo da Coordenadoria de Políticas da Igualdade Racial (Coppir) da Secretaria de Cidadania e Direitos Humanos (SCDH), Armando Leão. Segundo ele, as consequências do racismo retornam para a sociedade em forma de medo.
O Mapa da Violência do Brasil mostra dados cruéis, que confirmam que as periferias e os negros são os mais atingidos. Ele ressaltou a importância da educação para ajudar a reverter esse processo.
A representante da Comunidade Quilombola de Nazaré-Itapipoca, Aurila Maria, explicou que as lideranças de quilombos têm dificuldade de se reunir mais, porque não têm autonomia e apoio. Segundo ela, das 74 comunidades do Estado, é provável não haver diálogo direto nem com 10% delas. Ela cobrou mais acesso a políticas públicas e destacou que é preciso conhecer mais as comunidades para desenvolver melhor essas políticas.

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