18/12/2014 às 15h31
Políticos envolvidos na Lava Jato só serão investigados em 2015
Poder Judiciário entra em recesso e o STF estará em esquema de plantão até 31 de janeiro
Os políticos envolvidos no esquema de corrupção e pagamento de propina na Petrobras, deflagrado na Operação Lava Jato, só serão investigados a partir de fevereiro do ano que vem. O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, vai esperar a volta do recesso do Judiciário para encaminhar ao STF (Supremo Tribunal Federal) os pedidos de abertura de inquérito contra parlamentares e autoridades citados nas delações do ex-diretor da Petrobras, Paulo Roberto Costa, e do doleiro Alberto Youssef.
O Poder Judiciário entra em recesso na próxima sexta-feira (19) e o STF permanecerá em esquema de plantão até o dia 31 de janeiro. Nesse período, só são tomadas decisões em medidas urgentes pelo ministro em plantão.
Por isso, Janot vai levar os inquéritos ou eventuais denúncias — se não for necessária investigação — contra os políticos apenas em fevereiro.
O Poder Judiciário entra em recesso na próxima sexta-feira (19) e o STF permanecerá em esquema de plantão até o dia 31 de janeiro. Nesse período, só são tomadas decisões em medidas urgentes pelo ministro em plantão.
Por isso, Janot vai levar os inquéritos ou eventuais denúncias — se não for necessária investigação — contra os políticos apenas em fevereiro.
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Ele já havia informado que, com a análise das delações de Youssef e Paulo Roberto Costa, já tinha elementos suficientes para pedir ao STF o "desmembramento" dos casos. Permanecerão no Supremo inquéritos contra parlamentares, autoridades com prerrogativa de foro e casos em que a atuação no esquema estiver diretamente ligada aos políticos.
A delação de Alberto Youssef já foi encaminhada pelo PGR ao relator da Lava Jato no STF, ministro Teori Zavascki. Cabe ao ministro homologar a delação, assim como fez no caso de Paulo Roberto Costa.
Ele já havia informado que, com a análise das delações de Youssef e Paulo Roberto Costa, já tinha elementos suficientes para pedir ao STF o "desmembramento" dos casos. Permanecerão no Supremo inquéritos contra parlamentares, autoridades com prerrogativa de foro e casos em que a atuação no esquema estiver diretamente ligada aos políticos.
A delação de Alberto Youssef já foi encaminhada pelo PGR ao relator da Lava Jato no STF, ministro Teori Zavascki. Cabe ao ministro homologar a delação, assim como fez no caso de Paulo Roberto Costa.
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