Juazeiro do Norte Caos no memorial Padre Cícero |
Frequentadores atestam que o memorial Padre Cícero vive o seu pior momento desde a sua inauguração em de 1988 |
Um dos principais centros memorialistas do Brasil pede socorro em Juazeiro do Norte. Isso porque, já passa de um mês o período em que o centro que deveria fomentar a cultura contando a história do padre Cícero, não tem agua nem energia elétrica para suprir necessidades básicas como acender uma lâmpada ou dar descarga em um banheiro.
Com a falta de eletricidade, todas as peças históricas que são originais e que não tem seguro, correm o risco de se deteriorem pela falta de ar condicionado e luz adequada para a conservação dos objetos. O centro ainda continua recebendo romeiros e visitantes, mas eles não contam com iluminação, não tomam água ou podem utilizar o banheiro do memorial. E isso se estende aos funcionários que trabalham no local.
Frequentadores atestam que o memorial Padre Cícero vive o seu pior momento desde a sua inauguração em de 1988. Nos últimos 15 anos o memorial sofre com o abandono das seguidas administrações municipais. Primeiro o espelho d'agua foi esvaziado, depois a central de ar-condicionado, apropriada para museus, foi removida e vendida; estima-se que ainda antes disso já tenham se registrado os primeiros desaparecimentos de peças da coleção e por ultimo, falta agua e luz num prédio cheio de gambiarras e insetos, a pesar de recentemente ter sido gasto quase três mil reais em uma dedetização.
De acordo com a antropóloga e estudiosa da história do Juazeiro, Luitgarde Barros, a câmara tem aprovado uma dotação de 100 mil reais por mês para a manutenção do memorial, mas não é aplicada nem 15% disso, conta a historiadora.
Já existe denuncia que foi formulada ao ministério publico que deve investigar inicialmente a denuncia de desaparecimento das peças.
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terça-feira, 16 de dezembro de 2014
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