PT protocola no Supremo interpelação criminal contra Aécio Neves
- 03/12/2014 18h18
- Brasília
Luciano Nascimento - Repórter da Agência Brasil Edição: Beto Coura
O presidente do PT, Rui Falcão, protocolou no Supremo Tribunal Federal (STF) uma petição de interpelação criminal contra o senador Aécio Neves (PSDB-MG).
Candidato derrotado nas eleições presidenciais deste ano, Neves disse em entrevista no último sábado (29), a um canal de TV por assinatura, que perdeu para uma “organização criminosa". “Na verdade, eu não perdi a eleição para um partido político. Eu perdi a eleição para uma organização criminosa que se instalou no seio de algumas empresas brasileiras patrocinadas por esse grupo político que aí está”, disse Aécio.
Na interpelação apresentada hoje (3), o PT pede que seja confirmada a declaração do tucano e que se esclareça a qual partido ele se referiu. O PT entende que a confirmação ofenderia "todo o sistema representativo e a própria democracia", não apenas o partido. A petição será avaliada pelo ministro Gilmar Mendes.
“Todos sabem da verdadeira história do Partido dos Trabalhadores, da verdadeira história da agremiação de pessoas, cidadãos e cidadãs que se uniram para alcançar enormes avanços sociais e aprimorar mecanismos de combate à corrupção”, diz o documento. O pedido sustenta que “a lei que define organização criminosa e cria mecanismos para o seu combate foi resultado do esforço comum dos partidos políticos (...), o que evidencia a importância das agremiações políticas, que não podem ser acusadas e ofendidas de forma gratuita”.
De acordo com o pedido, confirmada a declaração, estaria caracterizado o crime de difamação e a declaração não é compatível com a conduta de um senador no exercício da atividade parlamentar.
Na interpelação apresentada hoje (3), o PT pede que seja confirmada a declaração do tucano e que se esclareça a qual partido ele se referiu. O PT entende que a confirmação ofenderia "todo o sistema representativo e a própria democracia", não apenas o partido. A petição será avaliada pelo ministro Gilmar Mendes.
“Todos sabem da verdadeira história do Partido dos Trabalhadores, da verdadeira história da agremiação de pessoas, cidadãos e cidadãs que se uniram para alcançar enormes avanços sociais e aprimorar mecanismos de combate à corrupção”, diz o documento. O pedido sustenta que “a lei que define organização criminosa e cria mecanismos para o seu combate foi resultado do esforço comum dos partidos políticos (...), o que evidencia a importância das agremiações políticas, que não podem ser acusadas e ofendidas de forma gratuita”.
De acordo com o pedido, confirmada a declaração, estaria caracterizado o crime de difamação e a declaração não é compatível com a conduta de um senador no exercício da atividade parlamentar.
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