Em discurso de despedida, Carvalho defende PT |
Em discurso de despedida do comando da Secretaria-Geral da Presidência da República, o ex-ministro Gilberto Carvalho afirmou que a gestão petista não é formada por “ladrões” e que “os que cometeram erros” foram devidamente punidos. “A imensa maioria dos nossos companheiros, ministros e assessores trabalha aqui por amor, para servir. Nós não somos ladrões”, afirmou. “Volto para casa com minha quitinete rural e meu apartamento aqui (em Brasília), que financiei em 19 anos no Banco do Brasil” disse.
Carvalho afirmou ainda e que voltava para casa sem “levar desaforo” e que os petistas que erraram pagaram pelo erro, numa referência indireta aos presos no mensalão. “Cada um dos companheiros que cometeu erro foi punido e pagou um preço. Isso espero que se torne o novo padrão, republicano, seja quem esteja no governo”, destacando o ex-ministro das Comunicações Luiz Gushiken, morto no ano passado em razão de um câncer, como uma “pessoa injustiçada, que morreu sem ser reconhecido”.
Sem citar o senador Aécio Neves (PSDB-MG), que após perder a corrida presidencial associou o PT “organização criminosa”, Carvalho afirmou que “eles” consideram pobres como “quadrilha”. “Para aqueles que disseram que ganhamos (a reeleição de Dilma) como quadrilha, quero dizer que essa é nossa quadrilha, porque para eles pobre é uma quadrilha”, afirmou. “Para alguém que disse que perdeu as eleições para uma quadrilha, essa é a nossa quadrilha, a dos pobres”, disse.
Carvalho afirmou que o PT se mantém fiel à realização de “mudanças das condições de desigualdade” do País. “É por conta dessa gente (os mais pobres) que ganhamos as eleições. É por conta desse tipo de mudança (social) que ganhamos as eleições”, afirmou.
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sábado, 3 de janeiro de 2015
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