quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

Acidente com ônibus deixa nove mortos no Rio

Ao menos nove pessoas morreram carbonizadas após um ônibus bater em um poste em São Gonçalo, na região metropolitana do Rio, no início da manhã desta quarta-feira (18).
De acordo com a Polícia Militar, com o impacto da colisão um transformador de luz caiu dentro do coletivo e o incendiou.
O ônibus envolvido no acidente é da linha 532, que fez o trajeto Niterói-Alcântara. Segundo os bombeiros, as vítimas ainda não foram identificadas pois os corpos estão carbonizados.
Dos nove mortos, apenas uma vitima havia sido reconhecida até às 15h – Luiz Cláudio da Silva Teles, 50, que trabalhava como motorista, mas não no coletivo acidentado.
O número oficial de feridos, no entanto, não foi oficialmente divulgado pois algumas pessoas se machucaram sem gravidade e foram atendidas apenas no local do acidente.

Ação das empresas junto a ministro é 'intolerável', diz juiz da Lava Jato

O juiz federal Sérgio Moro, da Operação Lava Jato, afirmou em decisão desta quarta-feira (18) que é "intolerável" a iniciativa de advogados de empreiteiras de se reunirem com o ministro da Justiça José Eduardo Cardozo para "obter interferência política" e endossou as críticas feitas pelo ex-presidente do STF (Supremo Tribunal Federal) Joaquim Barbosa ao episódio.
A argumentação foi feita por Moro para justificar uma nova ordem de prisão preventiva contra os empreiteiros Ricardo Pessoa (UTC), Eduardo Hermelino Leite (Camargo Corrêa), Dalton Avancini (Camargo Corrêa) e João Auler (Camargo Corrêa), sob o entendimento de que as empreiteiras têm tentado interferir nas investigações.
Cardozo teve reuniões com advogados da UTC, da Camargo Corrêa e da Odebrecht nos últimos meses, empreiteiras alvo das investigações da Lava Jato. O fato foi criticado por Joaquim Barbosa, que pediu a demissão do ministro. Formalmente, a Polícia Federal, que conduz as investigações da Lava Jato, é subordinada ao ministro.


Supremo autoriza João Paulo Cunha a cumprir pena em prisão domiciliar


O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou nesta quarta-feira (18) que o ex-deputado João Paulo Cunha, condenado 6 anos e 4 meses de prisão no julgamento do mensalão, cumpra o restante da pena em casa.
A concessão da progressão de regime do semiaberto para o aberto ocorre após Cunha comprovar o pagamento da multa de R$ 536 mil de reparação pelos desvios ocorridos na Câmara dos Deputados quando ele presidia a Casa, entre 2003 e 2005.
Dos políticos presos no mensalão, Cunha era o único que ainda não tinha obtido autorização para cumprir pena em casa. Outros presos do processo, entre eles o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares, o ex-presidente do partido José Genoino e o ex-deputado Valdemar Costa Neto (PR-SP), já foram autorizados a deixar o presídio e cumprir prisão domiciliar.

Governo Dilma atrasa pagamento do Pronatec

O governo federal deixou de pagar as aulas dadas desde outubro pelas 500 escolas privadas participantes do Pronatec, programa que oferece cursos técnicos gratuitos subsidiados pela União.
O programa foi um dos destaques na campanha da presidente Dilma Rousseff (PT).
Por causa do atraso, donos de instituições de ensino dizem que estão tendo de pegar empréstimo bancário e adiar pagamento de professores.
Escolas afirmam ainda que, se a situação persistir, terão de deixar o programa.
O Pronatec prevê que a União repasse recursos referentes ao número de alunos que cada escola possui no programa. A verba costumava chegar às escolas nas primeiras semanas de cada mês.


Análise de digitais identifica 6ª vítima de explosão em navio no ES

O corpo da sexta vítima da explosão no navio-plataforma foi identificado pelas impressões digitais na tarde desta quarta-feira (18), no Departamento Médico Legal (DML) de Vitória.


A BW Offshore, operadora da FPSO Cidade de São Mateus, disse que a vítima é Alexsandro de Sousa Ribeiro, de 40 anos, supervisor de manutenção do navio. Segundo informações do DML, o corpo estava em estado de decomposição e não pode ser reconhecido pelos familiares. O acidente completou uma semana nesta quarta-feira.

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