PSDB recua do pedido de impeachment da presidente Dilma
O PSDB desistiu de bancar, neste
momento, um pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff. Após receber
parecer sobre sua viabilidade jurídica, o presidente do partido, senador Aécio
Neves (MG), admitiu nesta quarta-feira (20) que outras medidas devem ser
adotadas antes que o partido apresente um pedido de afastamento de Dilma.
Nesta quinta (21), Aécio apresentará
aos demais partidos de oposição um relatório do jurista Miguel Reale Júnior. O
parecer não traz elementos que sustentem um pedido de impeachment agora.
Suspeita de José Janene estar vivo é 'fantasiosa', diz família de
ex-deputado
Depois de a CPI da Petrobras
anunciar a intenção de exumar o corpo do ex-deputado José Janene (PP-PR), morto
em 2010, a família do político veio a público negar que tenha suspeitas de que
ele esteja vivo.
"Nunca existiu isso",
disse a viúva de Janene, Stael
Fernanda Janene —a quem foi atribuída a suspeita. "É absurdo, estou
enojada."
Para a família, a informação é falsa
e agride os familiares do ex-deputado.
"Esse trabalho [da CPI] perdeu
a credibilidade, sinceramente. Acho que querem cinco minutos de fama",
afirmou a filha do ex-deputado, Danielle Janene.
Danielle diz que acompanhou o pai "até o
último suspiro". "Eu liberei o corpo e os documentos. O velório foi
feito com o caixão aberto; ele foi enterrado em uma túnica branca, de acordo
com a religião muçulmana", afirmou a filha do político.
Ex-presidente do PP, Janene é peça
central no escândalo da Operação Lava Jato. Segundo as investigações, o
político montou o esquema de corrupção na Petrobras com o doleiro Alberto
Youssef na diretoria de Abastecimento, comandada na época por Paulo Roberto
Costa. Também foi um dos réus no escândalo do mensalão.
Para a família, a intenção da CPI em
exumar o corpo do ex-deputado é "uma forma de criar fatos bobos" e
desvirtua o propósito investigativo da comissão.
Janene foi velado e enterrado em
Londrina, no norte do Paraná, onde ficava sua base eleitoral. Seu corpo está no
Cemitério Islâmico da cidade.
Após as polêmicas provocadas pelo
anúncio de que iria pedir a exumação do corpo do ex-deputado José Janene (PP),
morto em 2010, o presidente da CPI da Petrobras, deputado Hugo Motta (PMDB-PB),
recuou e afirmou querer ouvir primeiro a viúva de Janene, Stael Fernanda
Janene.
Senado adia votação de MP trabalhista e negocia veto à mudança no abono
O Senado adiou para a próxima
terça-feira (26) a votação da medida provisória 665, que restringe o acesso a benefícios trabalhistas.
O adiamento foi pedido pelo governo diante da ameaça de ficar sem quórum para
aprovar a medida.
Ao abrir mão do abono, o governo
ganharia apoio para aprovar as outras mudanças na MP, que endurece também as
regras de concessão de seguro-desemprego e seguro-defeso pescador.
Internações após acidentes com motos crescem 115% em seis anos
O número de internações hospitalares
após acidentes com motos cresceu 115% nos últimos seis anos. Esse número já
representa metade do total de internações por acidente de trânsito no país,
segundo dados do Ministério da Saúde.
Em 2013, de 171 mil internações
causadas pela violência no trânsito, cerca de 89 mil ocorreram após acidentes
com motos. Em dez anos, a frota de motos cresceu 241,7% –no Norte e Nordeste,
as motos são quase metade da frota de veículos.
A disparada de internações de
motociclistas voltou a acender um alerta no Ministério da Saúde, que agora
elabora um novo projeto para conter o problema –e também para diminuir os
gastos na saúde: em seis anos, houve aumento de 171% nos custos com internações
no SUS por acidentes com motos. Só em 2013, foram gastos R$ 231 milhões com
internações causadas pelo trânsito.
Segundo o ministro Arthur Chioro, o
impacto, porém, pode ser ainda maior se somados os gastos na saúde privada,
previdência, afastamento do trabalho e outros motivos. "Há estudos que
mostram que no Brasil o impacto por ano bate em R$ 28 bilhões o que perdemos
com acidentes de trânsito", afirma.
Entre os pontos em estudo para
reduzir esse quantitativo, está maior rigor nas fiscalizações, o que inclui
"jogo duro na lei seca", e possíveis mudanças na legislação, como a
obrigatoriedade de apresentar habilitação específica na hora de comprar uma
moto.
Delegado diz que mãe suspeita de
sufocar bebê não esboçou remorso
A mulher que gravou um vídeo
tentando sufocar a própria filha de apenas seis meses de vida não demonstrou nenhum tipo de
arrependimento durante o depoimento que deu na cidade de São Raimundo das
Mangabeiras, no interior do Maranhão. A afirmação dada ao G1 foi do delegado David Noleto, que
efetuou a prisão de Andressa Freitas de Sousa, de 20 anos, suspeita de ter
praticado o ato. Ele contou ainda que a mulher foi indiciada pelo crime de
tortura.
"Ela não disse em nenhum momento no depoimento que estaria arrependida de ter feito isso. E pela minha experiência, ela não demonstrou qualquer tipo de remorso, nem qualquer emoção durante a prisão", disse o delegado.
"Ela não disse em nenhum momento no depoimento que estaria arrependida de ter feito isso. E pela minha experiência, ela não demonstrou qualquer tipo de remorso, nem qualquer emoção durante a prisão", disse o delegado.
O delegado David Noleto informou
ainda que Andressa contou em depoimento que mora e trabalha na cidade do
Maranhão, e que o vídeo foi gravado lá.
Os motivos que levaram o delegado a indiciar Andressa pelo crime de tortura levam em conta o depoimento da mulher e os fatos coletados durante a investigação.
De acordo com ele, Andressa pode pegar de seis a oito anos de prisão, com o aumento da pena em um terço ou um sexto, quando o caso de tortura é com criança.
Os motivos que levaram o delegado a indiciar Andressa pelo crime de tortura levam em conta o depoimento da mulher e os fatos coletados durante a investigação.
De acordo com ele, Andressa pode pegar de seis a oito anos de prisão, com o aumento da pena em um terço ou um sexto, quando o caso de tortura é com criança.
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