Em greve desde o dia 7 de julho, os servidores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) noCeará entram na quarta semana de paralisação sem previsão para retomar as atividades. Segundo o INSS, das 133 agências em todo o Estado, 46 possuíam atendimento parcial e 17 estavam fechadas até esta segunda-feira (3). O Sindicato dos Trabalhadores Federais em Saúde, Trabalho Previdência Social no Estado do Ceará (Sinprece) diz que 95% das unidades de atendimento estão paralisadas.
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Ainda de acordo com o Sinprece, as principais reivindicações são por concursos públicos, melhores condições de trabalho e incorporação da gratificação ao vencimento básico no salário. A presidente do Sinprece, Carmen Lúcia Marques, diz que o Governo anunciou mais 800 vagas, mas o número não preenche a defasagem de 15 mil servidores. "Falta perito e assistente social, principalmente no interior do estado e a população tem que andar muito para conseguir atendimento", reforça Marques.
A presidente do Sinprece informou também que o salário atual dos servidores é composto por 70% de gratificação e 30% de vencimento básico e que essa situação preocupa a categoria. "Em momento de crise, ficamos inseguros com essa questão salarial, por isso pedimos a incorporação dos 70% no nosso vencimento-base", explica.
Com a greve, o sindicato diz que cerca de 4.000 a 4.500 segurados ficam sem atendimento só emFortaleza. No Ceará, os sindicalistas aguardam uma proposta oficial do governo ao comando nacional da greve para definir os rumos da paralisação. Por enquanto, não há previsão para o término da greve.
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