O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), afirmou na manhã desta segunda-feira (21) que, para instaurar um processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff (PT), é preciso haver denúncias consistentes e que estejam de acordo com a Constituição.
"É preciso estar muito clara a questão constitucional. E é isso que cabe ao Congresso Nacional, avaliá-lo [o impeachment] com prudência e com determinação", afirmou, em São Paulo, durante o evento de inauguração de uma obra para evitar enchentes no rio Tietê.
Conforme informou a Folha de S.Paulo nesta segunda, Alckmin acredita que, se o processo for ancorado em denúncias frágeis, isso pode abrir pretexto para tirar do cargo futuros presidentes, governadores ou prefeitos eleitos.
O governador sugeriu, porém, que essas denúncias podem aparecer. "Nem começou ainda a investigação sobre BNDES, sobre fundos de pensão, tem delações premiadas que ainda vão ocorrer", disse.
"Eu mesmo já votei favoravelmente ao impeachment como deputado federal", lembrou, referindo-se ao processo de impedimento contra o então presidente Fernando Collor, em 1992.
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