Manter a autoestima em alta, sempre. Afinal, receber o diagnóstico de câncer por si só já é suficiente para minar a força de viver. No caso do câncer de mama, então, a mulher tem que ser provada duplamente, tanto pela perda simbólica do seio quanto pela queda - mesmo que temporária - dos cabelos.
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É quando entra em ação o grupo de voluntários "Bem Viver" do Instituto do Câncer do Ceará. Além de assistidas com o tratamento clínico, cirúrgico, radioterápico e quimioterápico realizado no Hospital Haroldo Juaçaba, as pacientes são emocionalmente acolhidas para fortalecer a autoestima. "Por ser um momento difícil, é importante que as mulheres saibam que o câncer tem cura e que doença irá apenas 'passar' pela vida delas", diz Débora Boni, superintendente de Responsabilidade Social do ICC.
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É quando entra em ação o grupo de voluntários "Bem Viver" do Instituto do Câncer do Ceará. Além de assistidas com o tratamento clínico, cirúrgico, radioterápico e quimioterápico realizado no Hospital Haroldo Juaçaba, as pacientes são emocionalmente acolhidas para fortalecer a autoestima. "Por ser um momento difícil, é importante que as mulheres saibam que o câncer tem cura e que doença irá apenas 'passar' pela vida delas", diz Débora Boni, superintendente de Responsabilidade Social do ICC.
Oficina de beleza
Beleza, portanto, pode ser sinônimo de saúde. Nesta quarta-feira, dia 28, a partir das 9 h, a maquiadora Manuela Feitosa e o grupo Panapaná, formado por mulheres que já enfrentaram um câncer, estarão a postos para atender pacientes. Além de serem maquiadas, elas irão compartilhar histórias ou, apenas, conversar.
"Toda palavra é bem-vinda, é um estímulo para manter a gente para cima", justifica Maria do Socorro Costa, 54, três filhos, e que está há um ano em tratamento de câncer de mama. "Fico mais forte e alegre quando participo (das oficinas de beleza e de confecção de bijuterias)", afirma Maria Cândida da Silva, 39, quatro filhos, que há três anos trata um câncer de colo do útero.
As oficinas (dicas de maquiagem, colocação de lenços e perucas) são mensais, mas a intenção é torná-las quinzenais em função do retorno positivo que elas têm junto às pacientes.
Banco de perucas
A alopecia pode durar apenas alguns meses, mas a dor psicológica causada por ver os fios de cabelo caírem um a um a cada sessão de quimioterapia tende a comprometer, sim, as várias fases do tratamento oncológico. Fragilizadas pela doença, muitas mulheres temem enfrentar o espelho e, com isso, deprimem ao ponto de perderem a vontade de lutar.
Diante dessa realidade, a direção do ICC decidiu criar um "Banco de perucas", cuja inauguração acontece em novembro. Inicialmente, serão disponibilizadas 30 perucas (de cortes e tons diferentes), mas a meta é ampliar o acervo e incentivar a população a doar esses acessórios. Débora Boni esclarece que "o ICC não recebe a doação de cabelos, uma vez que mandar confeccionar as perucas demanda custos".
Voluntariado
Hoje, o Instituto do Câncer do Ceará conta com mais de 300 voluntários, atuando em várias frentes, desde a distribuição de mingau para os pacientes (no início da manhã e à tarde), na organização das filas, distribuição de senhas e nas visitas aos leitos.
Lá, muitos deles assumem o papel do familiar ausente ajudando o paciente a vencer o medo e a solidão, sempre com palavras de carinho e conforto. Débora Boni informa que haverá uma nova capacitação de voluntários dia 12 de janeiro de 2016, a partir das 8h30, na sede do ICC.
Toque de amor
O Diário do Nordeste participa ativamente do Outubro Rosa. Desde quarta-feira, dia 20, o projeto Vida Saudável realiza a ação "Um toque de amor à vida" em vários pontos da cidade.
Por meio de uma equipe de promotoras, está sendo feita a distribuição de material informativo com o objetivo de despertar a consciência da população sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama.
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