São Paulo. Alvo de discussões sobre um possível corte de gastos em 2016, o programa Bolsa Família caminha para ter em 2015 o menor crescimento de despesas desde sua criação. A previsão para este ano é de R$ 27,7 bilhões, aumento de 1,9% em relação ao total desembolsado no ano passado (R$ 27,18 bilhões). Por enquanto, o menor avanço registrado de um ano para outro é de 9%, na passagem de 2013 para 2014.
O programa nunca registrou queda. No entanto, o relator do Orçamento de 2016, deputado Ricardo Barros (PP-PR), pretende mudar essa prática. Na terça, ele avisou ao governo que poderá cortar até R$ 10 bilhões dos R$ 28,8 bilhões previstos para aplicação no ano que vem. Parlamentares governistas e ministros reagiram negativamente à proposta.
Na quinta, a presidente Dilma Rousseff disse que tem um "compromisso inarredável com a continuidade do Bolsa Família", reforçando o que tem dito em seus discursos: os programas sociais serão preservados no ajuste fiscal. As discussões ocorrem na semana em que o Bolsa Família completa 12 anos.
No acumulado deste ano, o crescimento de gastos também é tímido.
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