sexta-feira, 9 de outubro de 2015

Ex-diretor de VDP da Câmara é preso

Segundo informações da Procap, a partir de agora os promotores de Justiça vão avaliar documentos e provas que foram recolhidos ( Foto: Agência Diário )
Dois homens foram presos por suposto envolvimento em desvio de Verba de Desempenho Parlamentar (VDP) da Câmara Municipal de Fortaleza. A operação foi deflagrada, ontem, pelo Ministério Público do Estado (MPCE), através da 18ª Promotoria de Justiça Criminal com apoio da Procuradoria dos Crimes contra a Administração Pública (Procap) e da Polícia Civil do Ceará (PCCE).
Os dois homens detidos tiveram mandados de prisão preventiva decretados contra si. Eles são Francisco Elias dos Santos Salomão, que é ex-diretor responsável pela liberação dos pagamentos das VDPs; e Antônio José Cunha, que é ex-proprietário de uma agência franqueada dos Correios e, conforme as investigações, fornecia recibos falsos para a Câmara Municipal. Segundo o promotor de Justiça Luiz Alcântara, assessor da Procap, os Correios colaboraram com as investigações e que o suspeito já não tem mais ligação com a instituição.
Segundo informações da Procap, a partir de agora os promotores de Justiça vão avaliar documentos e provas, que foram recolhidos durante o cumprimento dos mandados de busca e apreensão. "Será feita da forma mais breve possível a formalização da denúncia", declarou uma fonte ligada às investigações, que não será identificada pela reportagem.
O investigador diz que as prisões são necessárias para interromper os esquemas patrocinados pelo dinheiro público. "A Procap tem informação de que eles destruíam e alteravam provas, alteravam a verdade, ocultavam os bens e serviam como intermediários para desvios de recursos públicos. Então é mais do que necessária a contenção dessas pessoas, sob pena de continuarmos investigando um fato que ocorreu, enquanto outros estão ocorrendo", declarou a fonte.
Terceira fase
O MPCE informou que esta é a terceira fase da operação de combate o desvio de VDP. As duas primeiras também ocorreram no decorrer deste ano e resultaram no afastamento dos vereadores Aonde É e Leonelzinho Alencar. A instituição declarou ainda, que os casos são investigado em segredo de Justiça.

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