São Paulo. A Polícia Federal vê indícios de que uma brasileira gerente de banco na Suíça tenha participado de crimes de lavagem de dinheiro e de evasão de divisas investigados na Operação Lava-Jato. Um relatório da PF diz que Denise Kos, enquanto funcionária do banco Safra, ajudava o ex-diretor da Petrobras Jorge Zelada a ocultar dinheiro de origem criminosa.
O delegado Filipe Pace, responsável pela investigação, afirma no documento que a gerente dava conselhos e auxiliava o ex-diretor da área internacional da companhia a disfarçar a origem dos recursos com “a aquisição de ações e títulos”.
Entre as provas relatadas contra Denise Kos estão e-mails trocados por ela com Zelada. Em um deles, durante o Carnaval de 2009, ela avisa sobre o recebimento de US$ 1 milhão em uma conta no banco Jacob Safra e afirma: “confetes novos”. Em outra conversa, ela recomenda “tomar cuidado” após o ex-diretor afirmar: “Eu nem sempre vou saber a origem de uma remessa”. Os dois também combinam um encontro em Londres, em que, segundo a Polícia Federal, ela entregaria ao ex-diretor um cartão de crédito.
Denise Kos já havia sido citada por três delatores da Lava Jato. O ex-gerente da Petrobras Pedro Barusco contou que ela vinha frequentemente ao Brasil para “prestar contas a clientes” e disse que mudou de banco depois que ela trocou o Safra pelo Lombard Odier. O operador Mário Goes e o empresário Júlio Faerman também disseram que abriram contas fora do Brasil com a gerente.
O relatório da PF é resultado de apurações relacionadas à 19ª fase da Lava-Jato. Além de Denise Kos, a PF vê mais suspeitas de crimes supostamente cometidos por Zelada, João Augusto Henriques e o empresário francês Miloud Alain Hassene Daouadji.
O delegado Filipe Pace, responsável pela investigação, afirma no documento que a gerente dava conselhos e auxiliava o ex-diretor da área internacional da companhia a disfarçar a origem dos recursos com “a aquisição de ações e títulos”.
Entre as provas relatadas contra Denise Kos estão e-mails trocados por ela com Zelada. Em um deles, durante o Carnaval de 2009, ela avisa sobre o recebimento de US$ 1 milhão em uma conta no banco Jacob Safra e afirma: “confetes novos”. Em outra conversa, ela recomenda “tomar cuidado” após o ex-diretor afirmar: “Eu nem sempre vou saber a origem de uma remessa”. Os dois também combinam um encontro em Londres, em que, segundo a Polícia Federal, ela entregaria ao ex-diretor um cartão de crédito.
Denise Kos já havia sido citada por três delatores da Lava Jato. O ex-gerente da Petrobras Pedro Barusco contou que ela vinha frequentemente ao Brasil para “prestar contas a clientes” e disse que mudou de banco depois que ela trocou o Safra pelo Lombard Odier. O operador Mário Goes e o empresário Júlio Faerman também disseram que abriram contas fora do Brasil com a gerente.
O relatório da PF é resultado de apurações relacionadas à 19ª fase da Lava-Jato. Além de Denise Kos, a PF vê mais suspeitas de crimes supostamente cometidos por Zelada, João Augusto Henriques e o empresário francês Miloud Alain Hassene Daouadji.
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