Brasília. O relator do Orçamento de 2016, deputado Ricardo Barros (PP-PR), reiterou ontem que o governo vai precisar encontrar novas receitas, caso os pagamentos relativos às chamadas "pedaladas fiscais" (pagamentos em atraso com bancos públicos) sejam empurrados para o ano que vem. O parlamentar afirmou ter certeza que o Congresso votará o Orçamento de 2016 ainda neste ano.
"Se empurrar as pedaladas para o ano que vem, nós vamos ter que encontrar receitas no ano que vem para cobrir isso", disse após reunião com o ministro do Planejamento, Nelson Barbosa.
Barros disse que mantém a posição de corte nos recursos previstos para o programa Bolsa Família em 2016. Na última semana, ele propôs um corte de até R$ 10 bilhões no programa. A proposta foi seguida de reação da presidente Dilma Rousseff (PT).
Barros também reafirmou que não deve contar com recursos de uma eventual nova CPMF para o ano que vem.
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