segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

Fim de ano com pendências

Após decisão do STF que invalidou eleição de comissão especial, próximos passos em relação ao processo de impeachment ficam para 2016 ( FOTO: RODOLFO STUCKERT )
Brasília. Com apenas dois dias de trabalho pela frente, a Câmara dos Deputados entra em recesso a partir de quarta-feira (23) e ainda tem questões decisivas a definir. Hoje (21), líderes partidários se reúnem com o presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) para traçar quais e quando serão tomados os próximos passos para o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT).
Na última semana, o Supremo Tribunal Federal (STF) invalidou praticamente todo o rito adotado em relação ao caso, ao anular a eleição da chapa avulsa formada por deputados de oposição ao governo para compor a comissão especial do impeachment. A Corte decidiu que esta eleição tem que ser por voto aberto e com nomes indicados pelos líderes de todos os partidos representados na Câmara.
Lista
A tendência é que Cunha determine, em acordo com as legendas, o dia para que estas novas listas sejam apresentadas. Os nomes ainda precisam ser submetidos à votação em plenário. A Câmara tem ainda a sessão de amanhã, mas os parlamentares não acreditam que a apreciação destes nomes ocorra ainda no ano de 2015.
O mesmo impasse vive a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, que também marcou reunião para a véspera do recesso. Nas mãos do colegiado está o recurso apresentado pelo deputado Carlos Marun (PMDB-MS), aliado de Eduardo Cunha, que pede a anulação da sessão do Conselho de Ética que aprovou o parecer pela continuidade das investigações sobre o presidente da Casa.

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