Cerca de 90% da instalação dos 60,1Km de dutos, do Açude Pedras Brancas, nos limites de Quixadá e Banabuiú, à vizinha cidade, Quixeramobim, já estão prontos. Apenas alguns pequenos trechos, uma estação de bombeamento e uma extensão da área urbana, até a estação de tratamento do Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE) de Quixeramobim precisam ser concluídos, conforme informações da Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh).
Este ano já choveu 98mm em Quixeramobim, segundo a Funceme. A água até começou a se acumular em alguns pequenos barreiros, mas o açude da cidade continua seco.
A normalização do abastecimento de água na área urbana de Quixeramobim deverá ocorrer até o fim de fevereiro, um mês antes do prazo previsto no cronograma de execução da obra. De lá para cá o Açude Quixeramobim não recebeu nenhum aporte considerável das chuvas da pré-estação. Continua totalmente seco. A situação do Fogareiro, maior reservatório do Município, que dá suporte hídrico a barragem da cidade, também ainda é crítica. Está com apenas com 0,1% do seu volume.
A cidade só não entrou em colapso porque a prefeitura e o governo do Estado perfuraram poços profundos, mais de 100. Também foram instalados chafarizes, cerca de 40, nos bairros onde há dificuldade da água chegar às torneiras. “Também criamos um sistema de bombeamento de água do subsolo do Açude Quixeramobim, de ponteiro. Uma inovação hídrica para momentos de emergência”, acrescenta o prefeito Cirilo Pimenta.
Atualmente, o Açude Fogareiro, com capacidade para 118 milhões de metros cúbicos de água, está com menos de 200 mil litros, liberando uma vazão de apenas 30 litros por segundo, o suficiente apenas para atender os moradores do seu entorno e noutros açudes da região, como o Pompeu Sobrinho (Foto), em Choró, embora ainda com 7 milhões/m³, o equivalente a 4,92% do seu volume total a água escura está começando a chegar às torneiras das casas. Os moradores estão começando a reclamar.
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