segunda-feira, 7 de março de 2016

Mulher morre com suspeita de dengue hemorrágica, em hospital do Crato

Mayara Mabel tinha 23 anos e há vários dias se queixava de problemas de saúde. Ela ficou internada durante quatro dias
Mayara Mabel tinha 23 anos e há vários dias se queixava de problemas de saúde. Ela ficou internada durante quatro dias
Uma mulher morreu na madrugada de hoje, em Crato, com suspeita de dengue hemorrágica. O óbito foi registrado por volta das 00h40, no Hospital São Francisco, onde a vítima Mayara Mabel Rodrigues Pereira, de 23 anos, estava desde a última terça-feira. Cerca de duas horas antes de falecer, ela teve um quadro de hemorragia, expelindo sangue do nariz e pela boca. Foram 13 dias doente, desde que a vítima começou a se reclamar do seu estado de saúde.
Mayara Mabel, que trabalhava como funcionária da Grendene, em Crato, no bairro Seminário, onde residia, deixa uma filha de dois anos e o marido. Segundo o seu tio, João Roberto Pereira, que é servidor da Secretaria de Saúde Crato, a sua sobrinha chegou a ir se receitar no Centro Integrado da Criança e do Adolescente (CICA), no bairro Seminário, onde foi medicada e orientada a fazer exames. Num deles, foi constatado o calazar, conforme o tio. Mas ele afirma que com os sintomas que ela mostrou durante o momento em que estava no hospital, a suspeita dos médicos foi de que a vítima havia contraído dengue.
O corpo foi liberado apenas no final da tarde de hoje, e está sendo velado na rua Santo Anastácio, na casa de João Roberto. Ele disse que desde ontem que se encontrava em Barbalha, no Sistema de Verificação de Óbito (SVO). O tio de Mayara ainda ressaltou que o laudo para constatar a causa da morte será liberado durante a semana.
“Está sendo muito difícil. O pai dela é deficiente e fica a filha de apenas dois anos”, lamenta o tio. Ele disse que sua sobrinha começou a se queixar de dores na barriga na segunda-feira, dia 22, pouco se alimentava, tomava muita água e dormia quase o tempo toto. A vítima procurou o posto de saúde, mas foram mais oito dias até receber o resultado dos exames, em que foi constatado inicialmente o calazar. “Ela chegou a agonizar e ter a hemorragia e não deu sequer tempo de levá-la para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI)”, disse.  João Roberto afirma que os médicos chegaram a ficar impressionados com o estado de saúde de Mayara.

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