Após algumas reuniões com dirigentes do Sindicato dos Servidores de Juazeiro do Norte, a Procuradoria Geral do Município ingressou com ação de ilegalidade na greve da categoria. Sobre o pedido, a desembargadora Vera Lúcia Correia Lima, integrante da 4ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça perguntou sobre a possibilidade de uma conciliação no que o município foi favorável. Por isso, houve uma reunião entre representantes da Prefeitura e do Sindicato na presença da Juíza Samara de Almeida Cabral da 3ª Vara Cível da Comarca de Juazeiro.
Segundo o Procurador João Vítor Grangeiro, a magistrada confessou ter imaginado que a greve era motivada por atrasos no pagamento dos salários e até manifestou surpresa com a proposta de 7% oferecida pela prefeitura e com efeito retroativo ao mês de janeiro. Durante o encontro ela comentou ter informações em relação a alguns estados e municípios que não estão conseguindo manter o pagamento dos salários em dia diante da crise atual que o pais atravessa.
Na reunião, o Procurador esteve acompanhado do contador da prefeitura de Juazeiro que fez uma exposição de motivos após abrir a situação do erário para o sindicato entender que o índice foi apresentado dentro das possibilidades do município e até confiando no fluxo de caixa da arrecadação própria e a expectativa de aumento nos valores do FPM (Fundo de Participação dos Municípios). Mesmo assim não houve acordo e a juíza devolveu a carta de ordem para o Tribunal de Justiça que, agora, vai se manifestar sobre a ilegalidade ou não da greve após ouvir o sindicato.
FOTO: DIVULGAÇÃO
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