Madalena. Cerca de 50 manifestantes do Movimento Sem Terra (MST) ocuparam, nas primeiras horas da manhã da última quarta-feira (20), a sede da prefeitura deste município, na região do Sertão Central. Eles reivindicavam a regularização da merenda escolar e do transporte escolar para alunos de duas comunidades da zona rural. O protesto aconteceu de forma pacífica.
Com faixas e bandeiras, os manifestantes tomaram de conta da repartição e cobravam uma reunião com o prefeito, Zarlul Kalil, para cobrar a regularização do salário das empresas que realizam o transporte escolar do municípios. Conforme os líderes do movimento, o salário de março, ainda não foi pago. Em sua página no facebook o representante do MST, Marcelo Kaiowá Matos, denunciou que alunos das escolas do assentamento 25 de maio e João sem Terra, estariam sem aulas já há 15 dias.
Às 11 da manhã, o prefeito de Madalena, juntamente com o secretário de educação, João Filho, e o secretário de financias, Marcondes Lima, representantes do Centro Regional de Desenvolvimento da Educação (Crede) 12 e coordenadores das escolas, se reuniram com membros do movimento e com pais de alunos.
O secretário de financias esclareceu que o atraso no pagamento às empresas de transporte escolar, ocorre porque o Governo do Estado ainda não realizou o repasse de R$ 86 mil para que o 
município possa regularizar a situação. A Prefeitura deve entrar com uma contrapartida de R$ 70 mil, valor que, segundo o secretário, já está garantido. “Até sexta-feira (22), segundo a Crede 12, esse recurso estaria na conta da prefeitura. Assim que isso acontecer, nos fazemos o pagamento”, declarou Marcondes Lima.
município possa regularizar a situação. A Prefeitura deve entrar com uma contrapartida de R$ 70 mil, valor que, segundo o secretário, já está garantido. “Até sexta-feira (22), segundo a Crede 12, esse recurso estaria na conta da prefeitura. Assim que isso acontecer, nos fazemos o pagamento”, declarou Marcondes Lima.
Sobre a merenda escolar, Marcondes esclareceu que um problema com o fornecedor impediu que a entregue fosse feita em tempo estipulado às 21 escolas do município. “Foi uma dificuldade operacional. Toda a quantia correspondente ao valor gasto com a compra de alimentos para a merenda, já está no almoxarifado da prefeitura e será distribuída para as escolas”.
A reunião terminou às duas da tarde.
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