Juazeiro do Norte Teve início ontem a greve dos professores da rede de ensino estadual. Os servidores reivindicam um aumento de 12,67% (10,67% de reposição da inflação de 2015 e 2% de ganho real), além da convocação dos professores reclassificados no concurso de 2013, efetivação dos direitos de estabilidade, implantação do Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) e ampliação definitiva da carga horária.
No Cariri, professores das principais cidades aderiram. Segundo a Associação dos Professores de Estabelecimentos Oficiais Ceará (Apoec), das 14 escolas estaduais do Crato, 13 paralisaram as atividades nesta segunda-feira. Só a escola profissionalizante Governador Virgílio Távora segue com as atividades normais. Em Juazeiro do Norte, professores de 16 das 18 escolas estaduais aderiram à paralisação e, em Barbalha, todas as três escolas tiveram as aulas suspensas.
Segundo Roberto Oliveira, secretário executivo de políticas públicas da Apoec, "há a expectativa de que professores das escolas que ainda não paralisaram as atividades o façam nas próximas horas". Na manhã desta terça, professores e alunos cratenses realizam ato pelas principais ruas, com destino à Praça Siqueira Campos, no Centro. Roberto explica que, durante a manifestação, será discutida a pauta de reivindicações. "É interessante que a população, sobretudo os alunos, saibam os reais motivos dessa greve, para tanto, iremos realizar manifestações ao longo da semana", concluiu.
No centro-sul, estudantes do Ensino Médio de Iguatu e cidades vizinhas realizaram, no sábado (23), um ato pelas ruas em apoio à greve dos professores e pela melhoria da Educação. Segundo os alunos, o movimento foi espontâneo. Eles se concentraram na Praça da Matriz, com faixas e cartazes em apoio aos docentes que também participaram.
No Sertão Central, apesar de a vice-presidente regional da Apoec, Auricélia Vasconcelos, ter dito que "contava com a greve geral de todas as cidades da região", professores de Ibicuitinga ainda não aderiram o movimento. Em Quixadá, 250 professores, entre efetivos e temporários estão em greve. Cinco das seis escolas estão com as aulas suspensas. Na cidade, a maior queixa dos docentes é a falta de estrutura de algumas unidades.
Sobral, no Norte do Estado, possui 12 escolas estaduais, na sede, e mais cinco, nos distritos de Taperuaba, Rafael Arruda, Aracatiaçu, Jaibaras e Jordão. Seis aderiram à greve, paralisando as atividades nessa segunda-feira. "Nessa terça-feira (26) estaremos numa grande concentração durante toda a manhã, na Praça de Cuba, no Centro, para fazermos um balanço do primeiro dia e reforçar o movimento", disse Gilvan Azevêdo, da Apeoc.
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