Servidores municipais das áreas da saúde, segurança e meio ambiente ocupam a Câmara Municipal desde o início da madrugada de ontem (28), em protesto ao Projeto de Lei que determina reajuste salarial de 7%. Os manifestantes, em sua maioria guardas civis municipais (GCM), chegaram ao local por volta das 3h desta quinta-feira. A principal reivindicação do grupo é o reajuste salarial compatível com o índice inflacionário, isto é, de 10,67%.
Cerca de 60 pessoas se revezam por turno e barram a entrada de funcionários e vereadores. A sessão ordinária de ontem, marcada para as 15h, foi cancelada pelo presidente da mesa diretora, o parlamentar Danty Bezerra (PMN). Segundo ele, a decisão é uma forma de "proteção física e moral aos vereadores". Apesar de terem sido comunicados, dois vereadores compareceram à Câmara.
No fim da tarde, um grupo se reuniu com o prefeito Raimundo Antônio de Macedo para uma rodada de negociação, o que "não ocorria desde o dia 1º de abril", conforme relataram. Segundo diretor regional do Sindicato dos Agentes Municipais de Segurança Pública do Estado do Ceará (Sindiguardas-CE), Aílton Botelho, "nada de novo foi oferecido, ele disse que só pode dar 7%". O representante dos guardas acrescentou que "a Câmara só será desocupada caso a Justiça peça reintegração de posse ou se o aumento pedido for concedido". Danty Bezerra deve formalizar o pedido de reintegração nesta sexta-feira.
Há um mês, servidores das áreas da saúde, segurança e meio ambiente deflagraram greve. Segundo o diretor do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Juazeiro do Norte (Sisemjun), Edilberto Oliveira, as categorias reivindicam também melhores condições de trabalho
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