As reclamações dos jogadores do Icasa e a sindicância aberta pelo Conselho Deliberativo foram os dois assuntos mais comentados na reunião da Diretoria Executiva nesta terça-feira. Os dirigentes cobraram da empresa M9, gestora do departamento de futebol, as reivindicações dos atletas e se colocaram à disposição dos conselheiros para apresentar a prestação de contas da atual gestão.
Sobre as declarações do goleiro Lopes e do lateral direito Alex Ferreira no início da semana, a diretoria cobrou o gestor Tiago dos Santos. Segundo o empresário, parte dos salários começou a ser pago nesta segunda-feira e outras providências estão sendo tomadas para melhorar as condições oferecidas aos atletas.
A diretoria executiva se colocou à disposição para colaborar com a sindicância que está sendo instaurada pelo Conselho Deliberativo. No entanto, o diretor financeiro e vice-presidente Celso Pontes considerou inoportuna a atitude dos conselheiros. “Para o Icasa continuar vivo precisamos de união, prestei contas do bingo, da renda do jogo com o Maranhão e estou com o balancete dos 75 dias que estamos a frente do financeiro”, explicou.
Celso Pontes destacou ainda as dificuldades financeiras que o clube atravessa. O Icasa não recebeu os 150 mil reais do convênio com a prefeitura municipal, referente ao Campeonato Cearense, por problemas trabalhistas. O dinheiro seria utilizado para o pagamento dos salários atrasados dos funcionários. Outro convênio com o município, agora para a Série D, está sendo providenciado. “Ninguém ajuda, estamos num momento difícil, onde precisamos da colaboração de todos os icasianos”, desabafou.
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