Fortaleza. A rede pública do governo do Estado reúne 22 Centros de Especialidades Odontológicas (CEOs) no Interior, em diferentes regiões, além de três na capital, nos bairros Joaquim Távora, Rodolfo Teófilo e Centro. Dos 25 CEOs, 18 são novos, todos no Interior, que começaram a atender a população a partir de 2009, e quatro antigos, que atendiam somente a população dos municípios onde estão localizados, em Iguatu, Aracati, Tauá e São Gonçalo do Amarante. Esses passaram a fazer atendimento da população de toda a região.
O Conselho Regional de Odontologia do Ceará (CRO-CE) reconhece os avanços no atendimento primário e secundário da saúde bucal nos últimos anos no Estado. O secretário da entidade, Marcílio Rodrigues, no exercício da presidência, identifica que o mérito não é apenas do governo estadual, mas de muitos prefeitos, que passaram a ter maior sensibilidade com essa área da saúde.
Para Marcílio, esse é o caso de Quixeramobim, no Sertão Central. Nesse município, houve uma mobilização do gestor para enfrentar um problema que ainda é sério no Brasil e, particularmente, no Nordeste: o desdentado. Para tanto, está havendo a entrega de próteses, pagas pelos cofres municipais. "Antigamente, dentadura era um recurso usado pelos políticos para troca por votos. Isso era até motivo de piada", conta.
No caso do interior cearense, o presidente interino do CRO entende que, além do trabalho preventivo e corretivo, ainda tem que se realizar fortemente a atividade curativa.
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