As tropas da Força Nacional de Segurança (FNS), que foram enviadas eu Ceará para atuar nas unidades carcerárias que foram palco das rebeliões em maio, ficarão mais tempo no Estado. A Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus) confirmou que o prazo de permanência dos agentes foi prorrogado pelo Ministério da Justiça.
O Ministério havia liberado as tropas para ficarem por 15 dias no Ceará, prazo que se encerrava na última sexta-feira (10). O governador Camilo Santana disse, na segunda-feira (6), que tinha solicitado a extensão do prazo de permanência dos homens da FNS. Em transmissão ao vivo pelo Facebook, o petista revelou também que pediu ao Ministério da Justiça mais agentes.
No último dia 26 de maio, 120 homens da Força Nacional de Segurança chegaram ao Estadoem um comboio composto por 18 viaturas, um micro-ônibus e um ônibus. Eles foram divididos em duas equipes, ficando uma parte instalada no Instituto Penal Paulo Sarasate (IPPS), dentro do Complexo Penitenciário Aquiraz, e outra parte no Instituto Penal Professor Olavo Oliveira II (IPPOO II).
As Casas de Privação Provisória de Liberdade (CPPLs), localizadas dentro do Complexo Penitenciário de Itaitinga, foram palco no último mês da maior matança ocorrida em presídios da história do Estado do Ceará. 18 mortes foram confirmadas pela Sejus. Além disso, há informações de fuga em massa ocorrida de dentro do Centro de Execução Penal e Integração Social, também chamado de "CPPL V". A unidade, que está em construção, serviu de abrigo para os internos da CPPL III, ameaçados de morte pelos demais.
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