É também o segundo município mais desenvolvido do Estado do Ceará, atrás apenas de Fortaleza, segundo o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). Sobral também é líder em trabalhadores com carteira assinada no Interior do Ceará e possui a quarta maior arrecadação em Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) do Estado, atrás de Fortaleza, Maracanaú e Caucaia. O município também é destaque nas exportações, sendo o único do Interior que compete com a Capital na liderança nas exportações do Estado. A cidade é considerada, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), uma Capital Regional.
História de sucesso
Allison Aragão, 39, empresário do ramo de calçados, começou a trabalhar aos 13 anos, com o seu pai. Aos 18 anos montou seu próprio negocio e sempre comprou de Sobral para valorizar o mercado da região. Com a crise economia, para se diferenciar dos seus concorrentes, criou um crediário de maior parcelamento da cidade para seus clientes e assim se sobressaiu. Hoje com três lojas e já pensando na criação da quarta, ele faz o diferencial no mercado da Zona Norte e já está indo para outros mercados como a construção civil e loteria. "Gosto sempre de estar em vários ramos, pois, quando a crise atingir em um setor, posso me dedicar ao outro que não foi atingindo", afirma.
Análise do contexto
Segundo Joyciane Coelho Vasconcelos, mestre em Economia e doutoranda em Desenvolvimento e Meio Ambiente (Prodema/UFC), a situação econômica vem causando preocupação em toda população, pois o mercado de trabalho vem sendo afetado pela recessão econômica. "O governo está utilizando políticas econômicas, como a monetária e a fiscal, contracionistas, ou seja, diminuindo a demanda e consequentemente a taxa de desemprego aumenta", explica.
"Em relação a Sobral, a evolução do emprego, de acordo com o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) - Cadastro geral de empregados e desempregados, mostra que, em 2014, o total de pessoas cadastradas para os setores de atividade econômica no mês de dezembro foi de 13.450, tendo como total desligadas 14.031, ou seja, uma redução de 1,20%. Em 2015 o total foi de 10.601 e o total desligadas 13.491, um redução de 6,15%. Observa-se que o impacto foi bem maior em 2015, se comparando com 2014. Já para 2016, no mês de agosto, o total de pessoas cadastradas foi de 6.227 e desligadas de 8.803, uma redução de 5,82%".
Para ela, em longo prazo, deve melhorar a situação econômica, pois o empresário só vai investir e empregar quando a economia voltar a crescer. "Espera-se que 2017 tenha uma estagnada para que a recuperação efetivamente aconteça somente a partir de 2018", acredita.
Enquete
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"O jeito é sermos criativos, fazer cálculos muito bem pensados, sobre o que ganho, gasto, o que sobra e o que investir. E se tudo o que eu estou fazendo e investindo está me dando retorno"
Keila Souza
Estudante universitária
Estudante universitária
"Eu procuro manter os gastos fixos e diminuir os supérfluos como restaurantes todo fim de semana, bares, procuro fazer mais confraternização em grupo tipo churrasco na casa dos amigos ou na minha casa"
Michelson Borges
Consultor de vendas
Consultor de vendas
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