Com o objetivo de encerrar a greve dos policiais civis (inspetores e escrivães) deflagrada no último dia 24 de setembro uma audiência foi realizada nesta terça-feira (4), no Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE). Entretanto não houve acordo entre o Governo do Estado e a Polícia Civil.
A classe reivindica aumento de salários para ativos e aposentados, e reestruturação do Plano de Cargos e Carreiras, além de melhores condições de trabalho. Como o problema segue sem solução, o desembargador Luiz Evaldo concedeu prazo de cinco dias para que o Sindicato dos Políciais Civis do Estado do Ceará (Sinpol) apresente contestação sobre a suspensão da greve.
O chefe de Gabinete do Estado, Élcio Batista, alega dificuldades financeiras para conceder aumento aos funcionários, tendo em vista a crise econômica que afeta o País. A controladora dos Órgãos de Disciplina do Ceará, Socorro França, acredita que uma negociação amigável seria o melhor caminho, entretanto o Sinpol pediu uma proposta imediata.
Representando o Sindicato estavam presentes, Lucas Oliveira (presidente), Ana Paula Cavalcante (vice-presidente), o advogado Paulo Cesar Maia e o diretor financeiro da entidade, Nelyjon Garcia Feijó.Já pelo Estado compareceram o secretário de Planejamento, Hugo Figueiredo, o procurador adjunto João Régis Nogueira e o procurador Yuri Carvalho.
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