segunda-feira, 24 de outubro de 2016

Mulher que atropelou e matou garoto é liberada


A bicicleta do garoto de 12 anos ficou destruída. O corpo de Kaic Roniele foi arrastado por cerca de 200 metros após a colisão ( Foto: Reinaldo Jorge )
A mulher que se apresentou como a condutora de um veículo que atropelou e matou um adolescente de 12 anos, na madrugada de ontem, prestou depoimento e foi liberada, no começo da noite, do 11º DP (Pan Americano). Um inquérito será instaurado para apurar o caso.
O acidente aconteceu na Avenida Godofredo Maciel, bairro Maraponga, em Fortaleza. De acordo com testemunhas, a vítima ia para um culto numa igreja evangélica. O adolescente Kaic Roniele Sousa Gurgel andava de bicicleta no momento em que foi atingido por uma Land Rover de cor preta. Testemunhas afirmam que quem conduzia o veículo arrastou o corpo do garoto e a bicicleta por cerca de 200 metros e fugiu sem prestar socorro.
O jovem não resistiu aos ferimentos e morreu ao ser atendido por uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).
Uma mulher identificada como Ana Paula Rodrigues Muniz se apresentou espontaneamente no 30º DP (São Cristóvão). Ela afirmou que dirigia a Land Rover, veículo identificado por testemunhas como o causador do acidente. O caso foi transferido para o 11º DP (Pan Americano), onde Ana Paula prestou depoimento. Após dar declarações ao delegado plantonista, a condutora foi submetida a exames na Perícia Forense do Ceará (Pefoce) e liberada, por volta das 19h.
De acordo com o advogado Edson Nogueira, que representa a mulher, o que aconteceu foi uma "fatalidade". Nogueira disse que ao fazer um retorno na via, ela sentiu uma pancada no veículo, mas não conseguiu identificar o que havia ocorrido.
O caso será investigado na Delegacia de Acidentes e Delitos de Trânsito (DADT). O veículo foi apreendido. A bicicleta em que Kaic andava no momento do acidente também foi levada para o local. A mãe do adolescente, Katiana Macena de Sousa, presenciou o acidente. "Eu vi na hora que ele caiu. Ela viu que tinha batido, por que continuou? Se tivesse parado não teria passado por cima do meu filho", afirmou.

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