Banabuiú. Cerca de 150 vaqueiros fizeram, na tarde de ontem, uma manifestação neste Município do Sertão Central contra a proibição da vaquejada no Ceará. Os vaqueiros se reuniram na entrada da cidade e fizeram uma cavalgada até a Praça do Centro, tomando uma das vias da CE 368, conhecida como Rodovia Padre Cícero.
Jovens e vaqueiros com mais de 40 anos eram maioria. Manifestantes levaram uma imagem de Nossa Senhora Aparecida. Ao final, os vaqueiros se reuniram na Praça 25 de Janeiro e fecharam o trânsito das principais ruas da cidade. Em um carro de som, falaram que continuarão lutando para que a vaquejada não seja extinta.
De acordo com o organizador da manifestação e presidente da Associação dos Vaqueiros de Banabuiú (Avab), Katson Borges, a prática está enraizada na cultura cearense e abre oportunidades, razões que ele acredita dificultar o fim da vaquejada. "Eles não vão conseguir acabar! É uma prática que gera empregos Vamos lutar para que ela não acabe".
Ministério Público
Ontem o Centro de Apoio Operacional de Proteção à Ecologia, Meio Ambiente, Urbanismo, Paisagismo e Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico e Cultural (Caomace), do Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE), encaminhou aos promotores de Justiça do Estado um novo material para auxiliar os membros do MPCE a impedir a prática de vaquejadas por meio de Ações Civis Públicas.
Conforme o MPCE, entre os arquivos enviados, está uma minuta de Ação Civil Pública na qual é rebatida a alegação de que o julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adim) 4983 pelo Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) foi precipitado.
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