terça-feira, 24 de janeiro de 2017

Fornecimento de água no 2º semestre gera preocupação

A atividade econômica no segundo semestre é uma preocupação para a agricultura e pecuária do Ceará, pela incerteza das chuvas, que há anos gera apreensão aos empresários do Estado. "O que nos preocupa é se os reservatórios vão ter ou não água suficiente para manter minimamente a cultura irrigada no Estado, como estamos mantendo", afirmou preocupado o secretário dos Recursos Hídricos do Ceará, Francisco Teixeira, durante reunião do Monitoramento de Ações e Projetos Prioritários (Mapp), realizada ontem no Palácio da Abolição.
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Francisco Teixeira explica que o setor industrial não será tão afetado pela falta de água, a maior preocupação do governo é a agricultura, o setor que mais consome água.
"A agricultura já está bastante afetada. Temos sustentado alguma oferta hídrica para agricultura, mas acredito que o setor agrícola, principalmente aquele que a gente chama de sequeiro, que depende da chuva, deverá melhorar esse ano, porque as chuvas, segundo a Funceme, deverão ser mais regulares", enfatizou o secretário.
Inovações
O secretário do Desenvolvimento Agrário, Dede Teixeira, complementa, afirmando que as inovações têm feito a diferença para o setor. "Nós podemos ter um ano de boa produção. Nos preocupa alguns dados que precisam ser melhor observados, como a possibilidade de um novo El Niño que vai prejudicar 2018", ressaltou o secretário.
De acordo com Dede Teixeira as previsões anunciadas pela Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme) mostram que o Estado não terá uma reserva hídrica suficiente para ter um alívio na atividade econômica desses segmentos.
"Nós estamos orientados a uma ação conjunta de governo, trabalhando o pior cenário mesmo sabendo que as probabilidades são de um inverno razoável, como eu disse, para a produção pode ser muito bom", conclui o titular da Secretaria do Desenvolvimento Agrário.

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