terça-feira, 24 de janeiro de 2017

Ministério Público realiza audiência pública para debater sobre iluminação do Horto


O Ministério Público Estadual, em Juazeiro do Norte, realizou audiência pública com a presença de representantes do poder público municipal, da concessionária de energia, Enel, e da administração da área da Colina do Horto, para tratar da iluminação da Colina do Horto. Estiveram presentes por parte da administração municipal o Secretario de Turismo e Romaria, Júnior Feitosa, e representante da Procuradoria, além da Chefia de Gabinete. 
Na ocasião,  não  ficou definido qual seria o órgão responsável pela manutenção do pagamento da energia do Horto. Mesmo sem a definição, a Prefeitura Municipal se propôs a manter o pagamento da taxa de iluminação da estátua do Padre Cícero, monumento turístico do Horto, um dos mais visitados do Brasil.
Desde o primeiro momento, ao ser informado do corte pela Enel, o Governo Municipal não tem medido esforços para resolver a situação, mobilizando os diversos setores, colocando inclusive geradores de energia para iluminar temporariamente a estátua, enquanto se buscava a melhor solução, levando em conta a importância do Monumento do Padre Cicero para Juazeiro do Norte. O cancelamento do pagamento pela Prefeitura aconteceu em setembro do ano passado, na administração anterior.
A Promotora de Justiça que mediou a audiência, Alessandra Magna Monteiro, fez observações relevantes sobre a falta de sensibilidade da empresa concessionária de energia, que, segundo ela, também falhou na comunicação e em sua conduta. “Houve várias falhas nesse processo por parte da companhia. Deixar um monumento tão importante às escuras foi um risco até para a aviação, que tem como rota para pouso a estátua. Deveria ter comunicado aos administradores do Horto sobre a desvinculação das contas realizada em 16 de setembro de 2016”, explica.
Mesmo sem definição certa sobre a responsabilidade das contas de energia do Horto, a Prefeitura de Juazeiro do Norte se predispôs a pagar a energia da estátua do Padre Cicero, enquanto monumento turístico, mas para dar continuidade ao convênio, é preciso realizar ajustes, com respaldo na lei. 

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