Outro crescimento detectado foi o da quantidade de internações em dez hospitais geridos pelo Estado, passando de 92.595 (2015) para 98.888 (2016)
Segundo explica o secretário da Saúde, Henrique Javi, o avanço estatístico é resultado das melhorias do atendimento nas unidades da rede pública estadual de Saúde, com qualificação técnica dos profissionais e investimentos no aprimoramento da estrutura. O titular da pasta lembra, também, que o aumento das internações em 2016 representa um salto de 17,9% se comparado a 2014, quando 83.816 pacientes foram internados no Estado.
Recorde em transplantes
Em 2016, o Ceará bateu recorde e realizou 1.866 transplantes. O resultado fez com que o Ministério da Saúde declarasse zerada a fila para transplante de córnea no Estado. Os transplantes desse tipo de tecido chegaram a 1.260 no ano passado. Além disso, houve 257 de rim, 195 de fígado, 32 de coração, 6 de pulmão, 97 de medula óssea, sendo 67 autólogos e 29 alogênicos e um haploidêntico e 19 de esclera. O Ceará, anualmente, fica entre os estados que mais realizam transplantes, com recordes sucessivos. Em 2014, foram 1.399 transplantes e, no ano passado, 1.433.
"No caso dos transplantes, é importante destacar que o transplante é a mais refinada das estruturas, envolvendo a mais complexa das atenções. Envolve toda uma rede de comunicação, uma rede de captação e uma rede de assistência. Levando em consideração toda essa gama que se tem por trás, bater o recorde de transplantes significa que a nossa rede é antes de tudo muito qualificada. Temos bons profissionais, temos capacidade técnica, equipamentos, infraestrutura e temos, também, apoio para que isso possa acontecer", destaca Javi.
O secretário lembra que o Ceará se tornou referência para todo o país na área de transplantes, ofertando capacitação para profissionais de outros estados. "Hoje nós temos um programa de tutoria junto ao Ministério da Saúde, pelo qual transplantadores de todo o Brasil vêm para cá aprender mais e desenvolver técnicas para levar a outros estados", diz.
Microcefalia
A Sesa implementou Núcleos de Estimulação Precoce em 19 Policlínicas do Estado, nas quais equipes multiprofissionais com 105 profissionais capacitados atendem a 478 crianças cadastradas, das quais 96 com microcefalia. O Estado realizou mutirões nas macrorregiões de Fortaleza, Litoral leste Jaguaribe, Cariri e Sobral para fortalecer a atenção à saúde e proteção social de crianças com microcefalia.
Arboviroses
Até 30 de dezembro de 2016, o Ceará conseguiu a redução de casos graves da dengue em 70% e queda de óbitos pela doença em 58,3% em relação a igual período de 2015. A Sesa elaborou o Plano Estadual de Vigilância e Controle das Arboviroses (doenças causadas pelos chamados arbovírus, que incluem o vírus da dengue, zika e chikungunya) para ajudar a prevenir a ocorrência de epidemias dessas doenças em 2017.
Programas de Ostomizados e APLV
O Programa de Atenção à Saúde da Pessoa Ostomizada começou em 1º de fevereiro de 2016 e, atualmente, tem 2.246 cadastrados (820 na capital e 1.426 no interior). De fevereiro a dezembro foram realizados 12.308 atendimentos para prevenir e tratar complicações relacionadas às ostomias (cirurgia para construção de um novo trajeto para saída das fezes ou da urina).
O Programa de Alergia à Proteína do Leite de Vaca (APLV), que garante atendimento ambulatorial individualizado a 2.469 crianças de 0 a 4 anos com alergia alimentar, além da dispensação de fórmulas especiais, foi aperfeiçoado. A Sesa implantou novo protocolo de atendimento em abril de 2016 no Centro de Saúde Meireles para ampliar a capacidade do número de crianças atendidas, dar agilidade a abertura do processo e entrega da fórmula. Com isso, o tempo de espera para o primeiro atendimento caiu de 12 meses para 45 dias e o intervalo de acompanhamento entre consultas passou de 8 meses para 5 meses.
Arboviroses
Até 30 de dezembro de 2016, o Ceará conseguiu a redução de casos graves da dengue em 70% e queda de óbitos pela doença em 58,3% em relação a igual período de 2015. A Sesa elaborou o Plano Estadual de Vigilância e Controle das Arboviroses (doenças causadas pelos chamados arbovírus, que incluem o vírus da dengue, zika e chikungunya) para ajudar a prevenir a ocorrência de epidemias dessas doenças em 2017.
Programas de Ostomizados e APLV
O Programa de Atenção à Saúde da Pessoa Ostomizada começou em 1º de fevereiro de 2016 e, atualmente, tem 2.246 cadastrados (820 na capital e 1.426 no interior). De fevereiro a dezembro foram realizados 12.308 atendimentos para prevenir e tratar complicações relacionadas às ostomias (cirurgia para construção de um novo trajeto para saída das fezes ou da urina).
O Programa de Alergia à Proteína do Leite de Vaca (APLV), que garante atendimento ambulatorial individualizado a 2.469 crianças de 0 a 4 anos com alergia alimentar, além da dispensação de fórmulas especiais, foi aperfeiçoado. A Sesa implantou novo protocolo de atendimento em abril de 2016 no Centro de Saúde Meireles para ampliar a capacidade do número de crianças atendidas, dar agilidade a abertura do processo e entrega da fórmula. Com isso, o tempo de espera para o primeiro atendimento caiu de 12 meses para 45 dias e o intervalo de acompanhamento entre consultas passou de 8 meses para 5 meses.
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