sábado, 21 de janeiro de 2017

Secretário de Turismo e Romaria participa de caminhada pela liberdade religiosa

Com o objetivo de combater a intolerância religiosa, aconteceu, na tarde desta sexta-feira, 20, a 8ª edição da Caminhada pela Liberdade Religiosa, em Juazeiro do Norte. O evento teve a participação de cerca de 500 pessoas, incluindo representantes das casas de terreiros de religiões de matrizes africanas do Cariri. A concentração aconteceu na praça da Prefeitura e seguiu pela rua São Pedro até a praça Padre Cicero.
Com o apoio do Núcleo de Mobilização Social da Secretaria de Saúde e participação do Secretário de Turismo e Romaria, Júnior Feitosa, a Caminhada acontece todos os anos no intuito de promover a importância do diálogo entre as diversas manifestações religiosas e mostrar que independente do credo, o respeito e o bom convívio são possíveis.
Mesmo quem não era adepto às religiões de origem africana, como sinal de apoio, vestiram roupas brancas e usaram acessórios característicos, como turbantes e colares de conta. Acompanhando a passeada, o trio elétrico ecoou o som de tambores e a voz do canto que veio da África pela liberdade do culto sem preconceito.
Uma das organizadoras do evento e Mãe de Santo da Casa de candomblé Ilê Axé Omindandereci, Maria Izabel Galdino, diz que a questão do preconceito ainda é muito forte no Cariri e uma das principais razões para a caminhada acontecer, mas aos poucos tem sentido a mudança e a aceitação das pessoas com as religiões de matrizes africanas. “A nossa luta nessa caminhada é contra o preconceito, a ignorância que muitos ainda têm, por falta de informação, e a favor do respeito. Não queremos afrontar ninguém, e sim paz e união. Nosso desejo é que todas as religiões se unam e convivam harmonicamente”, diz.
O Secretário de Turismo e Romaria de Juazeiro do Norte fez a tradicional entrega das rosas brancas às representantes das Casas de Terreiros de umbanda e candomblé, como sinal de respeito. “Precisamos respeitar todas as manifestações religiosas, essa é a melhor forma de vivermos bem. Precisamos acolher também essas religiões na nossa cidade”, afirmou.

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