O município de Cedro registrou o primeiro caso de dengue do ano de 2017. A afirmação consta no boletim epidemiológico emitido pela Secretária de Saúde do Estado do Ceará na última sexta-feira (24/02). Para evitar que novos casos aconteçam os esforços do poder público municipal continuam e a participação da população é fundamental.
Dentre os municípios pertencentes à 17ª Coordenadoria Regional, com sede em Icó, Cedro é o que apresenta um dos menores índices de infestação predial (2,44%), além de ter um dos maiores índices no número de visitas realizadas (113,55%).
Várzea Alegre, Baixio e Ipaumirim não registraram casos, já as cidades de Icó, Lavras da Mangabeira, Orós e Umari contabilizaram, juntas, 14 notificações de dengue.
O prefeito de Cedro, Dr. Nilson Diniz enfatiza que Cedro vem mantendo as doenças transmitidas pelo Aedes aegypti sob rígido controle, fruto de um trabalho preventivo que vai continuar. “Capacitamos e equipamos os nossos agentes para combater o mosquito, de forma a evitar que a doença se alastre por nosso município, mas é necessário manter a vigilância de todos”.
Para a secretária de Saúde de Cedro, Sayonara Moura, a população precisa continuar colaborando para evitar que as doenças transmitidas por meio do Aedes aegypti se proliferem pela cidade. “A Prefeitura vem fazendo a parte dela, investindo na prevenção, mas o nosso principal agente para evitar a transmissão de doenças é a população, que sempre nos ajudou e espero que continue ajudando”.
Chikungunya e Zika
Em relação à Chikungunya, o município de Orós registrou um caso, sendo o único da 17ª Coordenadoria Regional a registrar a doença. Já sobre a incidência do Zika Vírus em gestantes, não houve registro de casos nos municípios da região. O trabalho de prevenção contra o Aedes aegypti é fundamental para evitar casos das doenças transmitidas pelo mosquito.
Evite a proliferação das doenças
De acordo com o boletim da Secretária de Saúde do Ceará é necessária atenção especial da população no combate ao Aedes. A orientação é que as pessoas vistoriem suas casas e quintais a fim de eliminar qualquer tipo de recipiente que possa acumular água da chuva. O objetivo é evitar que criadouros do mosquito se formem durante o período de ausência dos moradores.
Medidas simples podem prevenir uma dor de cabeça maior. “É importante que se faça uma vistoria geral na residência, removendo potenciais criadouros. Quinze minutos são suficientes para deixar a casa livre de focos do mosquito, não podemos dar chances aos Aedes aegypti” afirmou a coordenadora da COPROM, Dra. Daniele Rocha.
O verão é a estação do ano que mais concentra casos dessas doenças, as temperaturas mais quentes favorecem a proliferação do mosquito, pois aceleram o ciclo reprodutivo do inseto. Os ovos eclodem mais rápido, o que aumenta também a quantidade de mosquitos em circulação. Com a ocorrência de chuvas, o risco só aumenta.
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