A cidade de Icó, na região Centro-Sul do Ceará, é outra a registrar a ocorrência de larvas em peixes das espécies piau e curimatã. Segundo pescadores artesanais, foram encontradas larvas no pescado capturado no Rio Salgado, na altura da localidade de Conjunto Pedrinhas.
O fato repercutiu em Icó. A vigilância sanitária coletou amostras dos peixes para que sejam enviadas para análise laboratorial visando identificar os tipos de larvas e tomar as providências necessárias. O coordenador da Vigilância Sanitária do município, Fabrine Alexandre dos Santos, orienta a população a procurar o órgão e a evitar o consumo de pescado com larvas.
CASO SEMELHANTE EM IGUATU
Caso semelhante aconteceu no mês passado no Rio Jaguaribe, na cidade de Iguatu, na localidade de Quixoá. Exames dos peixes feitos na Universidade Federal do Rio de Janeiro constataram que os parasitas são do gênero clinostomun e causam a doença em pontos amarelos, que pode resultar na morte do pescado.
No Brasil, houve registro em várias espécies de peixes de água doce. Os parasitas encontrados nos peixes de Iguatu no Rio Jaguaribe recentemente possuem como hospedeiros definitivo répteis, aves e mamíferos e temporário, caramujo. Essas larvas são encontradas geralmente em criatórios de piscicultura, desde que exista o caramujo considerado uma espécie invasora. Quando não há a presença do molusco, o parasita penetra no peixe, considerado hospedeiro secundário,alternativo.
As larvas contaminam os peixes através de fezes humana ou de aves infectadas pela verminose. É uma doença rara, mas não é endêmica. Segundo biomédicos, o homem pode adquirir o contato com a larva através do banho em rios onde a larva sai do peixe ou caramujo, podendo penetrar a pele humana, e não é recomendado consumir o peixe infestado. A larva fica localizada nos músculos do peixe podendo afetar a faringe humana.
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