A Secretaria de Trabalho e Desenvolvimento Social do Crato participou na manhã dessa quinta-feira, 25, de audiência pública com o tema “Adoção”. A sessão foi realizada pelo Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE), e aconteceu no auditório da Escola Profissionalizante Violeta Arraes.
O encontro contou com a palestra do coordenador do Centro de Apoio Operacional da Infância e Juventude (CAOPIJ), promotor de Justiça Hugo Mendonça, e da técnica ministerial da Secretaria-Executiva das Promotorias da Infância e Juventude do MPCE, Anna Gabriella Pinto. Na ocasião foram abordados, diversos assuntos relacionados ao tema como: o cadastro municipal de adotantes, o procedimento para entrega de criança recém-nascida pelos pais que não querem se responsabilizar pela sua criação, além de vários esclarecimentos acerca do processo de adoção.
Na ocasião, a secretária de Trabalho e Desenvolvimento Social do Crato, Águeda Duarte, informou que a secretaria estará realizando em breve, o curso para pretendentes a adoção, bem como administrando o Programa de Apadrinhamento de Crianças e Adolescentes Acolhidos. De acordo com a secretária, esse é um programa que permite construir uma relação especial com a criança e adolescente, além de auxiliar no crescimento saudável do afilhado (a), permitindo visitas, trocas de afetos e presentes. “O apadrinhamento, além de gerar benefícios para o apadrinhado, com acesso a programas de saúde, educação, lazer e esportes, gera frutos positivos para a comunidade, que é impactada positivamente pelas atividades desenvolvidas”. Ressalta.
Participaram da audiência, magistrados, defensores públicos e advogados que atuam em Juizados da Infância e Juventude, representantes das redes pública e privada de saúde, das redes municipal e estadual de assistência social e de ensino, conselheiros tutelares, além de representantes da sociedade civil organizada.
O procurador, Dr. Hugo Mendonça ressalta que essa ação pretende fortalecer a utilização do Cadastro Nacional de Adoção (CNA) em todas as Comarcas cearenses. “Essas audiências públicas são um momento para sensibilizarmos a comunidade sobre a importância das adoções serem realizadas através do Cadastro Nacional específico” justifica.
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