As investigações de um laboratório clandestino, localizado na Cidade de Iguatu, culminou na prisão de um sócio-administrador do estabelecimento, Emir Lima Verde Filho, ontem. As apurações que ensejaram a captura do empresário foram realizadas pela Polícia Civil do Estado do Ceará, o Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE), com apoio da Vigilância Sanitária.
Emir Filho é suspeito de ser o responsável pelo laboratório que fabricava a substância Concentrado Polieletrolítico para Hemodiálise (CPHD), utilizada em procedimentos de hemodiálise na clínica Centro de Nefrologia de Iguatu (CNI). O sócio-administrador foi capturado durante a fiscalização.
Conforme o MPCE, no dia 11 de maio de 2017, a Vigilância Sanitária já havia vistoriado um estabelecimento do suspeito e havia notificado o local, por haver discrepância no estoque de CPHD, já que a quantidade utilizada não condizia com a quantidade adquirida junto ao fornecedor. Emir Filho apresentou sua defesa e confessou que fabricava o CPHD, alegando dificuldades financeiras. Conforme o MPCE, para despistar as autoridades, ele fechou o estabelecimento notificado e abriu uma clínica em novo endereço.
O MPCE pontua a possibilidade de sete pessoas terem morrido em decorrência das irregularidades na substância. “O MPCE investiga, ainda, os óbitos de sete pacientes da clínica que podem ter ocorrido em decorrência do uso da substância fabricada no laboratório clandestino”.
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